Economia e mercado 01 Nov
A Ericsson, multinacional sueca de telecomunicações e uma das principais fornecedoras de infraestrutura para conexões móveis - e que recentemente participou da primeira demonstração 5G com holograma no Brasil -, se movimenta para aumentar sua presença no mercado chinês. O 5G, aliás, deve melhorar as perspectivas de lucro da empresa.
Para isso, a companhia anunciou contratos, em diferentes termos, com as três principais operadoras do país: China Mobile, China Unicom e China Telecom. O CEO da Ericsson, Borje Ekholm, marcou presença na Shanghai Expo, feira destinada ao segmento, e expressou seu desejo de colaborar com o país.
Para isso, a empresa investirá firmemente na China. Atualmente, a empresa tem acordos comerciais e contratos de 5G com 75 operadoras em todo o mundo, além de oferecer equipamentos para 22 redes comerciais 5G que operam oficialmente em 14 países. Nas redes para o consumidor, são 29 operadoras cobertas pela gigante sueca. Vamos aos detalhes dos contratos:
Com a China Mobile, a Ericsson seguirá a cooperar no campo das comunicações em 2020. A operadora pretende adquirir uma série de equipamentos para 4G e 5G para otimizar serviços. A cooperação aborda ainda em resultados de pesquisa conjunta em nuvem 5G nativa e nuvem POC. Por fim, as duas trarão novidades, como o primeiro produto de 4.9GHz do mundo.
Já com a China Telecom, a cooperação começa a partir de 2020 no campo das comunicações móveis. A operadora também deseja comprar equipamentos e serviços de comunicação da fabricante sueca, e incluirá rede principal móvel e um equipamento principal de rede sem fio (4G LTE). As compras incluem ainda 4G EPC, VoLTE vIMS, VoLTE SBC, 5G), aplicativo de plataforma DCP, construção piloto 5G, construção de rede 5G, treinamento técnico avançado doméstico e internacional 5G, otimização de rede e serviços técnicos profissionais.
A cooperação com a China Unicom seguirá de forma amigável em 2020, e essa parceria envolve a construção de rede comercial 5G, rede privada corporativa e desenvolvimento de negócios da indústria vertical, além de inteligência artificial e tecnologia de automação nos testes. Além disso, a China Unicom (incluindo suas subsidiárias e afiliadas) pretende comprar equipamentos e serviços de comunicação móvel da Ericsson.
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