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Atualização em 18/11/2019 - por JS
Desde que a Xerox anunciou no início do mês que tinha interesse ame adquirir a HP, o posicionamento oficial da empresa vinha gerando bastante expectativas tanto no público quanto na companhia norte-americana, que é a maior interessada.
No último domingo (17), a HP divulgou uma nota oficial recusando a proposta superior a 30 milhões sem deixar de justificar tal ação. Entre as razões que levaram a desconsideração de uma possível venda está o fato dos acionistas não concordarem com os termos impostos pela Xerox, que incluem a diluição das ações.
Além disso, a multinacional californiana se sentiu subestimada pela Xerox, levando em conta o conjunto geral da proposta. Outro ponto de chamou a atenção está no fato empresa de Nova Iorque está perdendo seu valor no mercado, onde a receita caiu de US$ 10,2 bilhões para US$ 9,2 bilhões em 12 meses, mostrando, na visão da HP, uma incerteza de futuro a longo prazo.
Entretanto, a empresa não descarta uma futura sociedade tendo como base uma fusão de interesses para a criação de um acordo positivo para os envolvidos, então vai ser preciso ficar atento ao futuro para saber o que as companhias conseguirão fazer juntas.
Artigo original: 07/11
Um tanto quanto do nada, a semana vem sendo palco de conversas entre a Xerox e a HP, que pode em breve ser comprada pela sua concorrente.
Sim: em breve as duas companhias poderão ser uma só se o negócio bilionário entre elas avançar para além da fase de análise. Segundo a imprensa norte-americana, desde terça-feira (05) ambas vem discutindo a aquisição da HP pela sua rival, em uma transação que poderia chegar a US$ 27 bilhões.
Em um primeiro momento esse é um negócio que pode parecer não fazer sentido para a HP: a companhia tem três vezes o tamanho da Xerox, mas por um lado suas receitas no mercado de impressão vêm despencando. As ações da empresa acumulam perdas superiores a 8% desde o início do ano.
Já a Xerox, por mais que continue vendo seu faturamento encolher, ainda tem números bons e acumula um crescimento no valor das ações na casa dos 84%. O negócio poderia deixá-la com a atual infraestrutura e negócios da sua rival, o que na ponta do lápis poderia fazê-la economizar em curto prazo cerca de US$ 2 bilhões em tempos de enxugamento, o que seria bem-vindo.
A imprensa dá conta ainda que um grande banco dos EUA estaria incentivando o negócio, com promessas de crédito para a Xerox. Nenhuma das companhias quis comentar o assunto.
No final, a Xerox - que já é a Xerox e nos fez sumir com o verbete "fotocópia" do nosso vocabulário - poderia sair ainda maior mesmo após gastar uma grande fortuna. Isso porque os seus negócios se concentram hoje no mercado corporativo com receitas oriundas de soluções industriais e de larga escala, enquanto a sua concorrente tem ampla penetração no mercado doméstico, tanto com impressoras como com computadores.
No Brasil, a venda que tem atraído a atenção de todos é a da Oi, que nessa semana continua ganhando novos capítulos.
E você, o que acha da possível "fusão" entre duas das maiores empresas do mercado de impressão? Conte para a gente nos comentários!
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