Nesta segunda-feira (2), a Oi informou os resultados financeiros das suas ações em relação ao terceiro trimestre do ano – ou seja, ao menos, com dois meses de atraso. A operadora registrou um prejuízo líquido de R$ 5,747 bilhões no período.

As perdas foram, em média, quatro vezes maiores que na comparação com os três meses anteriores ou o mesmo período no ano passado. No segundo trimestre, por exemplo, o prejuízo foi de R$ 1,559 bilhão (-3,6 vezes). Já no terceiro de 2018, o registro foi de R$ 1,336 bilhão (-4,3 vezes).

A empresa também divulgou o seu lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda). O número teve um total de R$ 979 milhões, o que representa uma diminuição de 32,9%, na comparação anual, e baixa de 19,6%, em relação ao trimestre passado.

O Ebitda de rotina no período, com IFRS 16, alcançou a somatória de R$ 1,374 bilhão. O valor teve retração de 14%, frente aos três meses anteriores. Até mesmo a receita líquida mostrou uma queda de 1,8%, em relação ao segundo trimestre, e de 8,8%, na comparação com o ano passado, ao fechar em R$ 5,001 bilhões.

No fechamento de setembro, a dívida líquida da Oi passou a ser de R$ 14,713 bilhões. Ele significa um aumento de 17% dos três meses anteriores, enquanto chega a 34,1% frente ao ano passado.

Vale lembrar que a companhia chegou a ficar 30 dias seguidos com ações abaixo de R$ 1, no começo de novembro, e teria iniciado o processo de venda da sua divisão móvel, segundo a concorrente Vivo.

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