Economia e mercado 14 Jan
Atualização: (19/02/2020) - Por JS
Uma semana após anunciar que vai lançar um novo sistema de pagamento chamado PIX, o Banco Central divulgou os critérios de funcionamento desse serviço no Brasil, incluindo a obrigatoriedade de todos os bancos com mais de 500 mil contas ativas aplicarem em suas instituições.
Esse valor vai englobar grande parte das empresas que atuam atualmente aqui no país, incluindo nesses números contas corrente, poupança ou pré-pagas, sejam de bancos de varejo ou fintechs, que também serão beneficiadas por esta novidade de criação nacional.
O principal propósito do Banco Central é amplificar a competitividade entre os bancos, algo que vai proporcionar diversas vantagens para quem é cliente de qualquer uma das instituições que se enquadram nesses requisitos.
"Por meio desse critério, teremos cerca de 30 instituições, entre instituições financeiras e instituições de pagamento, representando mais de 90% das contas transacionais ofertadas no Brasil, que deverão ser participantes obrigatórias do PIX", explica João Manoel Pinho de Mello, diretor de Organização do Sistema Financeiro e Resolução do Banco Central.
Além de compartilhar essas informações que estão contidas em detalhes na lista de critérios divulgada pelo Banco Central, a entidade divulgou a data de lançamento oficial do PIX, que vai ser em 16 de novembro de 2020.
Post original: (14/02/20)
O Banco Central anunciou na última quarta-feira (12) que vai estar lançando um sistema de pagamento instantâneo chamado PIX ainda este ano com o objetivo de criar um método substituto das transações de DOC e TED.
A informação foi compartilhada com o público por Roberto Campos Neto, atual presidente do Banco Central em entrevista ao canal Globo News.
Segundo ele, o compartilhamento de novidades sobre o serviço estava sendo feito no mesmo dia em que a equipe estratégica havia escolhido o nome a ser usado para esta novidade que promete revolucionar os meios de pagamento.
O Pix é resultado de um trabalho que vem sendo efetuado pelo Banco Central desde 2018, onde foco é dar ao público uma alternativa ou até mesmo um substituto dos métodos de pagamentos que são utilizados hoje em dia.
Ele vai fazer com que a transferência entre bancos seja realizada rapidamente, algo próximo do que temos hoje em dia com o TED, mas sem a limitação de horário desse método, que só pode ser feito em um período limitado de horas em dias úteis.
As transferências automáticas podem ser realizadas via QR Code, e Campos Neto afirma que o Pix vai funcionar até mesmo para pagamentos de boletos, que atualmente levam três dias úteis para serem confirmados.
Apesar de ter se recusado a dar mais detalhes sobre o serviço, Campos Neto disse que não sabia nem se poderia ter dado o nome que ele vai ser chamado, já que havia sido uma decisão muito recente.
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