Economia e mercado 06 Fev
O atual governo está alinhado a um plano de privatizar boa parte da máquina pública. Os Correios estão nesse radar há um bom tempo, mas hoje (14) o presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, deu uma entrevista em que ventilou a ideia da privatização do banco estatal.
Segundo ele, essa é uma ideia para daqui há cinco anos, em médio prazo, e isso por causa dos avanços das fintechs e do open banking. A forma como os bancos digitais, como Nubank e outros, conseguem fornecer uma série de inovações e em um rápido tempo é um demonstrativo de processos burocráticos mais simples da iniciativa privada.
O Banco do Brasil, porém, é uma sociedade de economia mista (e por isso você pode ter ações do banco, diferente da Caixa que é uma empresa pública). Sendo assim, seu capital acionário é composto também por pessoas jurídicas do direito privado, o que permite à instituição a exploração econômica assim como as instituições bancárias privadas, suas concorrentes. O problema que moraria aí, na opinião de muitos ligados ao governo, é que a vinculação estatal emperra muitos processos de modernização, ao menos ao tempo desejado.
O projeto de privatização, porém, é igualmente burocrático: a criação ou extinção de uma estatal depende do claro aval do Congresso Nacional. Sendo assim, essa discussão precisa passar por lá antes de mais nada.
Como é de conhecimento público, o Ministro da Economia - Paulo Guedes - é a favor de uma série de privatizações, e seria também à do BB. Afinal, dada a vontade (e declarações recentes...), é do interesse da pasta ver reduzido o número de servidores e empregados públicos. Nesse sentido o governo pode enviar ainda no primeiro semestre a Reforma Administrativa para a Câmara dos Deputados.
E você, o que acha dessa ideia? É a favor do Banco do Brasil se manter uma estatal? Usa alguma fintech no dia a dia? Conte para a gente nos comentários!
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