Segurança 09 Mar
Enquanto o coronavírus mostra sinais de propagação cada vez maior entre outros países fora da China, cada um se protege como pode, como foi o caso do arquiteto chinês que criou uma mochila com asas. A estratégia do Brasil é cultivar o vírus em laboratório para conhecê-lo melhor e assim saber diagnosticá-lo utilizando exames como o que já foi desenvolvido por aqui.
O coronavírus está sendo cultivado utilizando amostras dos dois primeiros pacientes brasileiros que foram diagnosticados em São Paulo. Estamos falando especificamente do SARS-CoV-2. O vírus foi isolado e cultivado por pesquisadores do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP) e será distribuído em amostras para diversos laboratórios do Brasil.
Essa distribuição é importante porque os laboratórios dependem de amostras para analisar e estudar o vírus, a forma como ele se propagada e assim evitar mais infecções, além de ajudar no diagnóstico de pacientes suspeitos, que já são 663 e graças aos exames 632 casos possíveis foram descartados, focando a atenção para os 25 infectados atualmente, segundo O Globo.
Antes disso, as amostras precisavam ser importadas e o transporte refrigerado só as tornava mais caras, que podiam custar até 14 mil reais cada uma. Além disso, agora mais laboratórios poderão realizar o exame de detecção, facilitando e agilizando a logística dos pacientes.
Vale lembrar que as amostras enviadas são de vírus inativo, ou seja, sem a capacidade de infectar células de qualquer tipo. Há ainda a necessidade de tornar o processo de análise das amostras mais acessível para os laboratórios, que receberão 1 litro de vírus em amostra cada um.
Comentários