Apple 12 Mar
Depois de iniciar um plano de retomada da produção do iPhone na China, o presidente e fundador da Foxconn, Terry Gou Tai-ming, disse em entrevista ao jornal China Morning Post que tudo já está de volta ao normal. Isso acabou surpreendendo positivamente o executivo.
Além disso, Gou disse que a cadeia de fornecimento da Foxconn já está operando normalmente na China e no Vietnã. Como resultado, "o pior" da pandemia do coronavírus (Covid-19) já passou, uma vez que até mesmo os funcionários estão voltando ao trabalho de forma ágil.
O próprio governo chinês divulgou uma nota nesta manhã afirmando que apenas oito novas infecções foram registradas na província de Hubei, ou seja, no epicentro da doença. Com isso, Pequim está liberando licenças para que empresas voltem a operar.
Apesar da resolução dos problemas na China, muitos fornecedores da Apple agora temem uma queda na demanda interna dos Estados Unidos. Para Gou, os consumidores estão receosos com a declaração da OMS de que o coronavírus agora é uma pandemia:
Nos Estados Unidos, estamos preocupados com o mercado. Se a produção fosse retomada rapidamente, mas os consumidores parassem de gastar [...] isso seria prejudicial para a recuperação econômica
O executivo ainda manifestou preocupação com a situação na Coreia do Sul e no Japão, uma vez que os países tem enfrentado um aumento no número de infectados com a doença. Por isso, Gou prevê um aumento considerável no preço de memórias RAM e displays LCD ou OLED.
Por enquanto, ainda é muito cedo para saber se tudo voltará ao normal até o fim do primeiro semestre. De toda forma, a Apple viu as vendas do iPhone cair 60% na China e o mesmo pode acontecer em outros mercados essenciais.
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