11 Maio 2020
O novo coronavírus que causa a doença Covid-19 já está provocando desastres em países ao redor de todo o mundo. Depois de passar pela China e ser contido pelo governo local em cerca de três meses, a pandemia começa a crescer ainda mais em outras regiões do mundo com previsões assustadoras para cenários na Europa, Estados Unidos, Reino Unido e no Brasil, onde surtos espalhados quebram a infraestrutura de saúde ao superlotar hospitais, excedendo em muito os limites de capacidade.
Com muitas pessoas doentes, mais pessoas em casa e com países parando completamente, estamos vivendo uma época inédita no século XXI, e isso já está repercutindo no mercado de smartphones, que apresentou a maior queda histórica em vendas no mês de fevereiro.
O diretor executivo da empresa de análise de mercado Strategy Analytics, Nail Mawston, alertou que devido ao "mergulho da oferta e demanda de smartphones na China" e tendo uma brusca queda de desempenho em toda a Ásia, começamos a ver agora a diminuição de venda de smartphones em todo o mundo. "É um período que a indústria de smartphones vai querer esquecer", diz ele, mas sabemos que não será possível.
Enquanto mais de 99 milhões de unidades de smartphones foram vendidos em fevereiro de 2019, vimos este número que tinha tendência para crescer este ano diminuir e chegar em apenas 62 milhões em fevereiro de 2020.
Em uma relação de crescimento anual, fevereiro de 2019 representou uma queda de 3% em relação ao ano anterior, enquanto que agora vemos essa taxa apresentar 38% de queda, tornando esta a maior queda da indústria em toda a história, com uma previsão ainda muito pessimista para os próximos meses já que a Covid-19 vai continuar infectando mais e mais pessoas na Europa, África e Américas.
Com mais pessoas em casa, longe do trabalho e cidades e países completamente fechados, a prioridade agora não é vender smartphones, mas sim cuidar da saúde de todos para que possamos passar pela pandemia com o menor número de mortos que for possível evitar, e isso só acontece se as pessoas ficarem isoladas em casa e se os governos cumprirem seus papeis.
Comentários