As buscas por uma forma eficiente de controlar a pandemia de COVID-19 estão cada vez mais envolvidas com a tecnologia. Ontem vimos que Israel está utilizando uma inteligência artificial para controlar surtos no país, além disso, até o Google Mapas está ajudando a evitar que as pessoas saiam de casa sem ligar para um médico antes. Hoje temos mais novidades dessa corrida tecnológica.

Uma das maiores adições às pesquisas contra o coronavírus é o Summit, o supercomputador da IBM. Agora os pesquisadores do Laboratório Nacional Oak Ridge, que fica nos Estados Unidos, anunciaram que após diversas simulações incluindo 8 mil substâncias, 77 delas foram indicadas como capazes de parar a disseminação do coronavírus, uma nova esperança para o fim da pandemia.

O supercomputador da IBM, que foi anunciado em junho de 2018, é capaz de realizar 200.000 trilhões de cálculos por segundo. O Summit ocupa espaço equivalente a duas quadras de tênis e para realizar todos os cálculos necessários foram necessários quase 2 dias. Um computador convencional precisaria de muitos meses para completar a mesma tarefa, o que custaria muitos milhões e provavelmente muitas vidas.

As 77 substâncias indicadas pelo Summit têm a capacidade de se ligar ao pico do material genético do COVID-19, impedindo que ele continue se espalhando ao evitar que ele consiga se ligar às células do corpo humano, literalmente parando a contaminação do organismo infectado.

Em breve, novas simulações serão feitas para identificar quais as melhores opções dentre as 77 para se aplicar no organismo humano e ajudar com o mínimo de efeitos colaterais. Vale dizer que isso não significa que uma cura para o coronavírus foi encontrada, mas o Summit e as pesquisas podem ajudar a encontrar uma forma de tratar os infectados no futuro.