Economia e mercado 25 Mar
O coronavírus tem assustado o mundo com a sua facilidade de propagação. Diversos eventos estão sendo cancelados ou adiados em todo o mundo para evitar o contágio e consequentemente, as mortes por conta dele, que ocorrem principalmente na população idosa, que tem sistema imunológico mais vulnerável. Hoje temos mais estatísticas sobre um número desagradável: o de óbitos.
O COVID-19, que é causado pelo vírus Sars-CoV-2, segundo estatísticas da OMS, já causou mais mortes do que o H1N1, que ocorreu em 2009 e nos fez permanecer alertas por um ano e meio. Para comparação direta, o COVID-19 já causou a morte de 19.677 pessoas em todo o mundo, 46 no Brasil; enquanto a H1N1 em 18 meses levou 18.449 pessoas a óbito, desses, 2.160 brasileiros.
Cientistas dizem que o H1N1 foi menos mortal ao longo do tempo porque ele é muito mais similar ao vírus da gripe que já estava em circulação, o que ajudou muito a dar imunidade para certa parte das pessoas. Se destaca também que o vírus já era conhecido, o que agilizou a criação de uma vacina para ele, que foi distribuída em 2010. Isso justifica porque ele era muito menos contagioso.
Infelizmente com o COVID-19 a situação é outra: não há vacina nem tratamento com eficácia comprovada, sendo assim, a única forma do organismo combater o vírus é por conta própria e, infelizmente, nem todos nós temos um organismo forte o suficiente para suportar essa luta pelo tempo necessário, o que pode causar óbitos.
Além disso, um estudo da Organização Mundial de Saúde indica que o nível de letalidade do Sars-CoV-2 é de 4,31%, enquanto que a do H1N1 era de 2,8%. Porém, estudos indicam que o número de casos do novo vírus pode ser muito maior, pois nem toda a população tem acesso aos testes e muitas mortes em todo o mundo podem ter sido causadas pelo COVID-19 sem o atestado correto.
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