Economia e mercado 17 Abr
Quando a Xiaomi apresentou ao mundo os novos integrantes da família Mi 10, a gigante chinesa também fez questão de destacar o seu novo carregador rápido de 65W. O dispositivo usa a tecnologia de nitreto de gálio (ou GaN) e promete alto desempenho com os novos topo de linha.
Contudo, o "GaN Type-C" tem uma vulnerabilidade que obrigou a Xiaomi a retirá-lo do mercado. De acordo com diversos relatos, a empresa recebeu um alerta de segurança nesta semana e optou por deixar de vender o produto até mesmo em suas lojas físicas.
Ao que tudo indica, a vulnerabilidade está localizada no chip eFlash/MTP do dispositivo. O componente é responsável por liberar a corrente elétrica necessária para que o carregamento atinja os 65W, mas o chip não é criptografado.
Como não há criptografia para proteger o chip, hackers podem se aproveitar dessa brecha para "invadir" o carregador. Claro que isso só acontece em alguns casos muito específicos. Mesmo assim, o dano potencial é grande:
Hackers ou outros criminosos podem aproveitar brecha do carregador e reprogramar o chip para entregar uma tensão muito alta. A consequência é que o carregador pode danificar o smartphone do usuário.
Por enquanto, a Xiaomi ainda não comentou quando o dispositivo voltará a ser vendido. De toda forma, a empresa está fazendo uma ação preventiva para evitar problemas futuros.
Quem já comprou o carregador não precisa se preocupar com aparelhos pegando fogo ou explodindo. Os smartphones atuais tem proteção própria contra sobretensão. O maior risco pode estar relacionado a produtos periféricos (fones de ouvido e etc).
- O Xiaomi Mi 10 ainda não está disponível nas lojas brasileiras. Para ser notificado quando ele chegar clique aqui.
- O Xiaomi Mi 10 Pro ainda não está disponível nas lojas brasileiras. Para ser notificado quando ele chegar clique aqui.
Comentários