Economia e mercado 04 Mai
Após ter que pedir desculpas publicamente em nome da empresa devido à conduta inapropriada e aos crimes de perjúria e suborno cometidos, o vice presidente e atual líder “de facto” da Samsung, Lee Jae-yong, foi convocado por promotores para fornecer informações sobre a investigação sobre a fusão da Samsung C&T com a Cheil Industries em 2015, bem como alegações de fraude contábil na Samsung Biologistics.
A Promotoria do Distrito Central de Seul convocou o herdeiro para interrogatório hoje, dia 26 de maio, de acordo com divulgação do The Korea Herald.
A Samsung C&T e a Cheil Industries, que são duas subsidiárias da sul-coreana, se fundiram em 2015. No entanto, apenas no final de 2018, a Comissão de Serviços Financeiros abriu uma investigação em cima de executivos e antigos executivos da empresa, sob a alegação de que o grupo de empresários havia inflado o valor da Cheil Industries antes da fusão com a C&T.
Um exemplo para essa fraude é o fato do valor de terra – termo usado para designar o valor de uma propriedade, que inclui tanto o valor da propriedade em si, quanto o valor gasto em melhoras para ela – do maior parque aquático da Coréia do Sul, o Everland, que é propriedade da Cheil Industries, ter subido 370% em 2015, ainda antes da fusão.
Antes da fusão, Lee Jae-yong era o maior acionista da Cheil Industries e não possuía participação na Samsung C&T. Os promotores acreditam que a inflação do valor da Cheil, antes da fusão, aconteceu em favor do herdeiro do Grupo Samsung que agora é investigado por quebra de confiança e por violar a Lei de Serviços de Investimento Financeiro e Mercado de Capitais.
A atual investigação foi desencadeada por uma série de outras investigações, inclusive as de irregularidades contábeis na Samsung Biologistics. A C&T possui a maior fatia nas ações da Samsung Biologistics, com 43,44% delas. A Samsung Biologistics é suspeita de ter inflado seus ganhos para mostrar alto potencial de participação da Cheil Industries na empresa.
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