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Claro defende 5G discutido em 'um segundo momento' após pandemia | TudoCelular Entrevista

17 de junho de 2020 6

O setor de telecomunicações foi um dos mais afetados pela pandemia de coronavírus. O isolamento social fez com que, durante muito tempo, as pessoas ficassem em casa e, com isso, entretenimento e comunicação em casa passaram a ser necessidades básicas.

Com isso, a demanda por mais internet - para fins corporativos e de entretenimento -, consumo de streaming e televisão aumentou, e as empresas tiveram que dar conta dessa mudança de comportamento, embora também tenham sido impactadas com a pandemia.​

A maior parte delas teve que mudar sua oferta de serviços, seja revendo planos de banda larga ou oferecendo canais grátis. Contudo, o mercado não parou, e o setor de telecomunicações segue ativo, com perspectivas para o 5G no Brasil, e fusões e aquisições sendo observadas.

Para entender todo esse cenário, o TudoCelular conversa com as principais operadoras brasileiras, que atuam em todo o território nacional, para entender como a pandemia afetou as atividades e o que esperar do mercado de telecomunicações dentro desse cenário.


Conversamos com o diretor de marketing da Claro, Marcio Carvalho, que comentou como a operadora reagiu às mudanças provocadas pelo isolamento social, as ações durante a pandemia, o posicionamento sobre o compartilhamento de infraestrutura entre TIM e Vivo e também sobre o leilão do 5G. A operadora é dona da maior velocidade de download entre as principais operadoras brasileiras

A entrevista completa está no vídeo fixado no topo da matéria, e você confere os principais destaques a seguir:

5G no Brasil

Carvalho entende a importância do 5G para o Brasil e aposta numa equação que seja benéfica para todos os players envolvidos na implantação da tecnologia no país.

5G é uma nova tecnologia que requer mais investimento em aquisição de espectro, um investimentomuito grande em infraestrutura, porque as frequências que serão utilizadas são mais altas, e quando você usa frequências mais altas, você tem que ter mais torres de transmissão , o alcance da frequência é menor quanto mais alta ela é [...]. Para sustentar esse investimento você precisa de um plano de negócios para que a iniciativa privada faça esse investimento ou políticas públicas para que o governo também aporte onde for interessante [...]. Todos os atores precisam chegar à equação ótima de implantação de uma nova tecnologia que promete fazer muita diferença na vida das pessoas.


Marcio Carvalho, diretor de marketing da Claro

Contudo, defende que, neste cenário econômico e de saúde, o ideal é deixar a discussão para um segundo momento e focar na tecnologia atual que atenda as pessoas, que é o 4.5G

Quando a gente coloca em perspectiva tudo que está acontecendo com a economia mundial, não só do Brasil, por conta dessa pandemia, e a necessidade que a gente tem de focar naquilo que realmente possa fazer diferença na vida das pessoas que estão em casa hoje, o 5G fica para uma segunda prioridade, porque nós temos que lutar com o que está aí hoje, e o que está pronto para ser utilizado é o 4.5G. O 5G é uma conversa que, depois de equacionado e todo mundo tiver visibilidade do que aconteceu com a economia, o poder de compra das pessoas, aí sim a gente discute um plano de implantação dessa tecnologia para que rapidamente ela ganhe importância e cobertura dentro do Brasil.


Marcio Carvalho, diretor de marketing da Claro

Compartilhamento entre TIM e Vivo

A Claro entrou com recurso contra o compartilhamento de infraestrutura de rede entre TIM e Vivo, e alegou, em seu recurso, que a operação entre as duas rivais traria riscos na concorrência do setor. A operadora já havia feito uma solicitação junto ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), a qual também foi negada. Na entrevista, Carvalho explica o posicionamento da operadora.

A nossa questão basicamente era ter acesso ao tipo de relacionameno contratual que estava sendo estabelecido e garantir a isonomia e a competição entre todos os players. A gente entende que, num cenário competitivo, de regras claras, onde todas essas regras estão conhecidas e compartilhadas por todos, e todo mundo pratica em condições iguais, vai ser sempre muito bom para o consumidor e para o Brasil como um todo [...]. Nós temos um ambiente competitivo no Brasil que é um dos mais acirrados do mundo, pela quantidade de operadoras, pelas restrições macroeconômicas no Brasil [...], então tem coisas que fazem muito sentido, de ter política pública que incentive o compartilhamento de infraestrutura em áreas onde cada um investir não faz sentido econômico, então todo esse cenário tem que fazer sentido com as regras de cobertura, com os leilões que são feitos.


Marcio Carvalho, diretor de marketing da Claro


Prioridades

Eleita novamente como a maior velocidade de download na banda larga, a Claro elenca duas frentes na atuação como empresa: manter seu serviço com excelência e atuar na transformação digital.

Uma coisa é a questão da essência do nosso serviço de comunicação que é a conectividade, habilitar as pessoas a se comunicarem, seja através da internet, do telefone - fixo ou móvel - se informarem e entreterem através da TV por assinatura. Então uma camada bem grande de prioridade hoje é fazer isso com excelência, com as melhores tecnologias. A gente teve um reconhecimento nesse período de pandemia, a Claro vem há muito tempo tendo a rede móvel mais rápuda do Brasil e foi atestado que, mesmo durante a pandemia a gente conseguiu atender e manter a nossa rede evoluindo e liderou esse estudo. Uma outra vertente é entender que o mundo todo está acelerando sua digitalização e, com esse pessoal tendo acesso a bancos, e houve uma bancarização recorde no Brasil por conta do auxílio emergencial que a Caixa promoveu, e as operadoras apoiaram a Caixa dando acesso universal a esses aplicativos.


Marcio Carvalho, diretor de marketing da Claro

Primeiro impacto da pandemia

A Claro vinha monitorando a pandemia, mas ainda assim se viu surpreendida com a intensidade que a doença atingiu o Brasil, sobretudo a partir da segunda quinzena de março, e passou a olhar para si mesma, buscando a manutenção do negócio e a preservação da saúde de seus colaboradores e clientes.

A primeira coisa que a gente se preocupou foi de dar acesso a todo mundo a fontes realmente confiáveis e oficiais de informação, para que todo mundo tivesse ciência da gravidade do momento e, uma vez todo mundo em casa, a gente passou a se preocupar em como manter as pessoas em isolamento social com entretenimento, informação e de uma forma produtiva para que todo mundo continuasse trabalhando, estudando e todas as atividades essenciais da sociedade funcionando.


Marcio Carvalho, diretor de marketing da Claro


Ações realizadas

A pandemia trouxe um aumento instantâneo de demanda por conectividade e entretenimento, mas também causou um importante desequilíbrio social, e a Claro trabalhou em diversas frentes para ajudar aqueles que precisavam e oferecer serviços para seu público

A gente teve efeitos bem dissonantes. No início, até todo mundo entrar em quarentena, teve uma certa demanda maior, todo mundo querendo instalar banda larga, a gente abriu os canais de TV por assinatura para dar mais fontes de entretenimento para as pessoas, ficaram abertos por 60 dias e, desde então, a gente vem trabalhando para manter as pessoas com nível bom de informação, de entretenimento, surgiram as famosas lives, que são uma forma de levar música numa pegada de ao vivo [...] e a outra grande questão foi que rapidamente a gente se conscientizou que tinha uma parcela da população que ia ser muito prejudicada por tudo que está acontecendo, e a gente identificou dois públicos que foram alvo das nossas ações: o pessoal que vivia de economia informal, e através do Instituto Claro nós nos associamos a entidades como Unicef e Cufa [...], e começamos ver que precisava de um esforço de conscientização muito grande para ajudar o pequeno negócio de bairro [...]. Então a gente criou uma iniciativa chamada Hub do Bem, que foi agrupando diversas iniciativas de diversas empresas para ajudar esses pequenos negócios.


Marcio Carvalho, diretor de marketing da Claro

Ajuda a estudantes

Pensando naqueles que podem, mesmo que pelo celular, manter uma rotina de estudos, a Claro passou a incluir o serviço Descomplica em todos os pacotes do Prezão (diário, semanal e mensal).

Mais recentemente a gente também fez uma iniciativa muito grande no acesso à educação, então foi uma parceria que a gente fez com a Descomplica, maior plataforma de preparação remota para Enem e pré-vestibular, e a gente conseguiu gratuitamente para milhões de pessoas o acesso a esse conteúdo, tanto no que se refere a assinatura mensal do serviço como ao acesso a esse conteúdo. Juntos, é uma iniciativa muito significativa para manter todo mundo capacitado a estudar [...], e a nossa expectativa é ajudar a todos que estão precisando.


Marcio Carvalho, diretor de marketing da Claro


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Comentários

Claro defende 5G discutido em 'um segundo momento' após pandemia | TudoCelular Entrevista
  • Cobra caro pelos porcos serviços, se farta no oligopólio que convém, só investe em regiões de alto retorno e ainda quer privilégio? Ainda tem panaca que dá razão. Que se exploda! vaza do mercado e dá a vez a quem quer investir.

      • 5G em 2050, no que depender dessa lorota aí. E tem trouxa que cai nesse papo. Não pode competir, cai fora do mercado e abre pra um mais eficiente. Privilégio todo mundo quer, à custa da maioria.

          • A Claro está corretíssima, tem que focar no que está nas mãos agora, que o 4G e 4G+, só depois da crise e com uma economia normal, é que se deve partir para o 5G.

              • Não somos babás de empresa gigante. Não quer investir ou não pode, cede a vez no mercado. As empresas por acaso entopem o trabalhador de benefícios e altos salários, ou dão um pé na bunda na primeira oportunidade de contratar um jovem que aceita ganhar bem menos porque ainda mora com os pais?

                  • Eu também concordo. É o que o Leo_Vale falou, o que mais tem são lugares que mal pegam 4G direito.. Na verdade mal pegam qualquer sinal. Aqui em casa mesmo, dentro do apartamento não pega sinal da TIM, Claro e Oi. Só a Vivo. Poderiam aproveitar o momento, e colocar sinal no metrô também. Isso sim, eu acho mais importante.

                      • Concordo. O que mais tem é região que mal pega o 4G. Foca em distribuir uma conexão de qualidade primeiro, e depois partimos pra uma nova técnologia.

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