Tech 23 Jun
O número de mortos em decorrência do novo coronavírus no Brasil já ultrapassa 51 mil pessoas, enquanto soma-se mais de 1,1 milhão de casos confirmados em todo o país. Enquanto isso, no mundo todo, em especial nos Estados Unidos, o número também continua crescendo, sendo que, no país norte-americanos, já são mais de 120 mil mortes e mais de 2,3 milhões de casos confirmados.
Devido a isso a busca por uma vacina eficaz no combate à doença continua correndo contra o tempo. E uma delas, que é produzida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, em parceria com a farmacêutica AstraZeneca, é uma das mais promissoras e que está em estágio mais avançado em testes clínicos com humanos.
O composto, que é chamado de ChAdOx1 nCoV-19, já passou por diversos testes locais, dando resultados positivos em cada um deles. E agora, em nova fase de testes, algumas doses dela já chegaram ao Brasil para testes com voluntários em nosso país.
Os testes, conforme noticiamos há algumas semanas, serão realizados no estado do Rio de Janeiro e de São Paulo, dando preferência a aqueles que estão na linha de frente do combate à doença, como médicos e enfermeiros que tratam pacientes contaminados pelo vírus. Agora, de acordo com novas informações, os testes realizados em São Paulo já começaram a ser feitos na última sexta feira, 19 de junho, dando continuidade a partir de ontem, 22 de junho.
A fundação Lemann, que é uma das financiadoras do projeto no Brasil, publicou uma nota sobre essa fase de testes no país. “O que virá depois, ainda não sabemos. Enquanto isso, o foco da Fundação Lemann está em acompanhar a iniciativa. Há muitas pessoas e organizações trabalhando colaborativamente para o sucesso e, junto delas, esperamos dar nossa contribuição para que a pandemia seja superada, com foco e atenção ao Brasil e sua gente, nosso maior compromisso”
De acordo com informações da Universidade de Oxford, pelo menos 5 mil doses da vacina serão aplicadas em profissionais da saúde em São Paulo e no Rio de Janeiro.
É importante destacar que a vacina de Oxford é tão promissora devido à sua composição. Ela utiliza, ao invés do vírus, uma sequência genética para combater a reprodução genética do vírus no organismo.
Apesar de os testes estarem sendo realizados no Brasil, ainda há uma grande chance de o país ser um dos últimos na fila para receber as doses finais, caso aprovadas. Isso porque o governo brasileiro ainda não assinou o acordo com a universidade para ter prioridade de compra do produto. Até o momento, o acordo está em análise no Ministério da Saúde e no Ministério da Economia.
Comentários