Economia e mercado 23 Jul
Nada está definido quando o assunto é o futuro da Oi Móvel. Após oferta e acordo de preferência da norte-americana Highline, o consórcio formado pelas operadoras TIM, Claro e Vivo agora estudam uma nova proposta para acontecer no dia do leilão – o qual não possui data até o momento.
Outra estratégia do grupo formado pelas concorrentes é pressionar na Anatel para que a regra não seja mudada no meio do caminho. Isso porque – segundo uma fonte do jornal O Globo – não constaria no regulamento do setor que uma empresa de serviço móvel pessoal (SMP) possa ser comprada para a venda dos clientes e aluguel das frequências.
Como foi divulgado na última quarta-feira (22), a Highline teria superado a oferta de TIM, Claro e Vivo, ao ficar acima do valor mínimo fixado de R$ 15 bilhões, além de ter firmado um acordo de exclusividade para – caso houvesse alguma proposta maior posterior – ter a possibilidade de decidir se poderia cobrir o valor ou não.
A chegada da companhia norte-americana no negócio fez as ações ordinárias da Oi crescerem 19,40% a R$ 1,60, no dia da oficialização. Já os papéis de TIM e Vivo baixaram 8,43% a R$ 14,77 e 3,73% a R$ 49,58, respectivamente.
Na semana passada, o consórcio formado pelas operadoras rivais havia formalizado o interesse em adquirir a Oi Móvel, com divisão das suas operações por região no Brasil para cada uma, a fim de evitar problemas concorrenciais. Correndo por fora, ainda há a Algar Telecom, que também ofereceu uma quantia para arrematar a provedora.
E para você, qual é o seu palpite sobre o futuro da Oi? Interaja conosco!
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