Economia e mercado 24 Jul
Depois da operadora Oi dar prioridade a um fundo de investimentos dos Estados Unidos, o consórcio formado pelas operadoras Claro, TIM e Vivo apresentou uma nova oferta pelos ativos da Oi Móvel. De acordo com as empresas, o valor agora é de R$ 16,5 bilhões.
Como sabemos, a Oi já deixou claro que o mínimo exigido para a venda dos seus ativos é de R$ 15 bilhões. O comunicado conjunto divulgado por Vivo e TIM também esclarece que as empresas solicitam o direito de oferecer a primeira proposta no leilão que será promovido pela Oi.
Tal proposta conjunta, considera, adicionalmente, a possibilidade de assinar com o Grupo Oi, contratos de longo prazo para uso de infraestrutura. A oferta vinculante revisada foi submetida pelas partes, sendo sujeita a determinadas condições, especialmente a seleção das ofertantes como primeiro proponente, com o direito de oferecer valor maior do que eventual proposta apresentada por terceiro no processo competitivo de venda do negócio móvel do Grupo Oi.
Além de comprar a estrutura da Oi Móvel, as três operadoras também estão oferecendo uma receita de longo prazo ao grupo Oi, que é a garantia de que usarão a infraestrutura de banda larga da operadora. Esse detalhe pode ser muito relevante para a empresa, uma vez que a sua nova estratégia de mercado é focada nesse segmento.
Como a Highline tem exclusividade com a Oi até o dia 3 de agosto, dificilmente a empresa responderá a oferta das concorrentes neste momento. Mesmo assim, as teles salientam que a compra da Oi Móvel pode ser benéfica para acionistas e clientes:
oferta conjunta, caso aceita e caso seja vencedora, trará benefícios a seus acionistas através da aceleração de crescimento e geração de eficiências, a clientes através de melhoria na experiência de uso e qualidade do serviço prestado. Oferta também endereça as necessidades financeiras do Grupo Oi, de amplo conhecimento do mercado em geral, para que este possa implementar seu plano estratégico e atender seus credores
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