A AMD está em seu melhor momento, com suas ações já valendo mais do que as da Intel pela primeira vez em 15 anos. Entre os principais motivos para o sucesso assombroso estão a chegada de sua arquitetura Zen 2, que trouxe a companhia de volta ao radar de gamers e entusiastas, além, é claro, dos constantes tropeços de sua rival, que anunciou o atraso de seus chips de 7nm, e pode enfrentar um processo justamente por isso.

E se levarmos em consideração as novidades divulgadas hoje em conferência para investidores, o time vermelho ainda deve se manter no topo por um bom tempo. Após divulgar os resultados financeiros da fabricante para o segundo trimestre de 2020, Lisa Su, CEO da AMD, confirmou que o roadmap de lançamentos da empresa está em dia, e que deve se manter de acordo com anúncios anteriores.

Assim sendo, ainda neste ano devemos ver a chegada da nova arquitetura Zen 3 em 7nm, presentes não apenas nos processadores EPYC para servidores, como na família Ryzen 4000, conforme divulgado anteriormente. No entanto, os maiores avanços devem ocorrer com a chegada dos chips Zen 4, que adotarão a litografia de 5nm, e estão planejados para chegar no fim de 2021. Su confirmou também que testes com as CPUs de 5nm já ocorrem nos laboratórios da companhia.

Por fim, as GPUs da AMD são outras beneficiadas com o anúncio de hoje, com as novas placas RDNA 2 também chegando em 2020, antes mesmo dos consoles de nova geração. A linha será acompanhada dos primeiros aceleradores da empresa para data centers com a arquitetura CDNA (Compute DNA), com a estreia da Radeon Instinct MI100.

Vale lembrar que a AMD lançou neste mês sua nova linha de APUs Ryzen 4000G. Com upgrades consideráveis em relação aos seus antecessores, os chips oferecem até 8 núcleos e poder gráfico integrado com velocidades que chegam a superar GPUs dedicadas, atingindo os 2100MHz.