Rumores 27 Jul
A crise pandêmica global por conta do coronavírus mudou radicalmente o estilo de vida das pessoas e suas necessidades. Milhares de trabalhadores e estudantes agora adotam o home office como uma nova normalidade para evitar a disseminação da COVID-19. Isso agora está sendo demonstrado por uma pesquisa da Canalys, que aponta uma alta demanda por telas grandes entre usuários de tecnologia.
Segundo a pesquisa divulgada o aumento na demanda por tablets cresceu 26% em relação ao mesmo período de 2019. Confira a tabela abaixo com os principais dados por fabricante, onde a Apple reina como uma líder global no segmento, com 40% do mercado de telas grandes:
Em segundo lugar temos a Samsung, que atualmente tem 18,7% do mercado global, logo atrás vem a Huawei, com 12,7%. Essa mudança certamente foi impulsionada pelos lockdowns que ocorreram em grandes regiões como a China, América do Norte e Europa. No total, quase 30 milhões de dispositivos foram vendidos em 2019, contra mais de 37 milhões em 2020 no mesmo período.
Além disso, Ben Stanton, que é analista Sênior da Canalys, atenta que diversas operadoras, fabricantes e governos firmaram parcerias para oferecer acesso gratuito ou com desconto à internet ilimitada para estudantes em diversos países, o que certamente contribuiu para o crescimento desse mercado.
No gráfico acima você pode ver um comparativo entre o segundo semestre de 2019 e 2020 entre as 5 marcas mundiais de acordo com a venda de tablets. Entretanto neste gráfico podemos ver que a Lenovo foi uma das marcas que mais cresceu no período, provavelmente por ela entregar dispositivos com preços menores, o que também fez com que as pessoas preferissem tablets ao invés de computadores, que apresentam um preço muito mais elevado.
Por fim é importante lembrar que até mesmo hospitais passaram a depender mais desses equipamentos, visto que eles podem ser úteis até mesmo para manter contato entre equipes em diferentes áreas sem a necessidade de contato, basta lembrar que a Samsung já doou 5 milhões em equipamentos incluindo tablets para hospitais brasileiros.
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