Enquanto se prepara para apresentar a família iPhone 12, a Apple também tem batalhado em outra frente se defendendo das acusações de monopólio na App Store. Nesta semana, a empresa apresentou dados que comprovam que seu ecossistema gera muitos empregos nos Estados Unidos.

De acordo com a gigante de Cupertino, a pandemia do novo coronavírus (Covid-19) prejudicou os EUA e paralisou diversas empresas pelo mundo. Mesmo assim, a economia em torno dos aplicativos para iOS gerou 300 mil novos empregos, sendo que muitos deles foram abertos durante a própria quarentena.

A economia de aplicativos iOS criou cerca de 300.000 novos empregos desde abril de 2019, ajudando a fornecer oportunidades para americanos de todas as idades.

Veja no mapa abaixo onde há mais empregos gerados pelo desenvolvimento de aplicativos para iOS. A Apple destaca principalmente o crescimento nos estados do Texas, Maryland e Michigan.

A Apple também destacou que o saldo positivo se deve principalmente a um aumento da navegação por canais online e isso impulsiona a economia no mundo real:

Apesar da pandemia, a App Store continua a fornecer oportunidades econômicas para empreendedores de todos os tamanhos, ajudando qualquer pessoa com uma ideia a alcançar clientes em todo o mundo e aproveitar novas oportunidades que nunca seriam possíveis sem ela. O ecossistema da App Store agora suporta mais de 2,1 milhões de empregos nos EUA em todos os 50 estados.

Por fim, a gigante de Cupertino garante que deve continuar incentivando novos programadores por meio de programas educacionais:

Na medida em que a economia de aplicativos continua a crescer, a Apple está investindo em programas e oportunidades educacionais que ajudam a preparar alunos de todas as idades para os empregos do futuro. Com o Swift Playgrounds, todos podem codificar aplicativos em Swift. Hoje, mais de 9.000 instituições de ensino fundamental e médio em todo o mundo estão usando os currículos de codificação da Apple, incluindo mais de 100 faculdades comunitárias nos Estados Unidos.

Claro que a Apple quer mostrar ao governo dos EUA que a sua App Store é muito importante para a economia do país porque gera impostos. Esse é o principal argumento da empresa em um processo antitruste que pretende acabar com a tarifa de 30% cobrada pela empresa.