Segurança 01 Out
Apesar de negar e até mesmo atacar o conhecido analista Ming-Chi Kuo, a Huawei pode sim acabar vendendo a Honor. Isso poque novas fontes confirmaram para a Reuters que a gigante chinesa já estuda como concretizar o negócio e está analisando a melhor proposta.
Atualmente, a maior interessada na subsidiária da Huawei é a Digital China Group, mas a fabricante também aceitou ofertas da TCL e até mesmo da Xiaomi. A intenção é vender a Honor por até 25 bilhões de yuans (~US$ 3,7 bilhões), algo que deve dar um alívio ao caixa da Huawei.
Fontes que trabalham com a chinesa informam que a venda deve incluir a marca Honor, a sua divisão de pesquisa e desenvolvimento, o departamento que gerencia a cadeia de suprimentos e outras partes menores.
Além de permitir que a Huawei respire em meio as sanções aplicadas pelo governo dos Estados Unidos, a venda da Honor também será bom para a própria marca. Lançada com foco no mercado de baixo e médio custo, a subsidiária vem enfrentando uma série de problemas para renovar sua linha de smartphones.
Isso é péssimo para a companhia, uma vez que ela já tem nome consolidado na China e em diversos países. O ponto mais curioso dessa possível venda da Honor é que a principal interessada é a Digital China Group, que foi desmembrada da Legend Holdings (atual Lenovo) em 2001.
Por enquanto, a Huawei deve seguir negando toda e qualquer informação sobre a venda da Honor. Mesmo assim, a empresa vem se movimentando nos bastidores para concretizar as negociações. Os próprios executivos da marca entendem que não faz sentido deixar a Honor sofrer as mesmas sanções que a Huawei.
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