No mês passado, a Huawei oficializou a linha Mate 40, com quatro variantes para a família: o Huawei Mate 40, Mate 40 Pro, Mate 40 Pro Plus e a edição especial – e limitada – Huawei Mate 40 RS Porshe Design.

Os aparelhos chegam com características de hardware avançados, como a presença do novo processador HiSilicon Kirin 9000, de propriedade da empresa chinesa, conjuntos de câmeras com até cinco sensores e suporte para carregamento rápido de 66W.

Com essas características – e segundo informações do CEO da Huawei Consumer Electronic Business, Richard Yu – a nova linha de smartphones da Huawei levou três anos para ser completamente desenvolvida. Com isso, os smartphones foram os que levaram mais tempo para serem produzidos pela empresa chinesa até agora, além de ter sido, também, alguns dos mais “difíceis” de serem desenvolvidos.

A razão principal para isso, de acordo com o executivo, foi justamente a criação do processador HiSilicon 9000 de 5 nanômetros, com Propriedades Intelectuais de própria autoria – algo que já requer um grande tempo, desde seu planejamento até sua produção.

Além disso, o investimento total para a produção do novo chipset – assim como a duração de sua produção e de Pesquisa e Desenvolvimento – foi um pouco além do esperado e, também, um dos maiores da empresa até agora.

Por fim, outro fator importante que impactou no tempo de produção dos dispositivos foi o fato de a empresa não poder mais utilizar o software original do Google. Ao invés disso, a Huawei teve que trabalhar em cima do Android Open Source Project para aprimorar ainda mais sua interface personalizada, a EMUI, que deve ser substituída, em breve, pelo sistema operacional HarmonyOS, já em desenvolvimento pela empresa.