Economia e mercado 26 Nov
O mercado de smartphones global está saturado de opções vindas das mais variadas marcas com preços para todos os bolsos, e por isso, está cada vez mais difícil se manter no topo das vendas, especialmente para empresas como a Huawei.
Apesar de fabricar aparelhos muito bons, a fabricante chinesa vem sofrendo com diversos boicotes devido ao problema envolvendo acusações de espionagem contra o governo dos Estados Unidos, e as concorrentes, cientes disso, não estão dormindo em serviço.
Xiaomi e diversas outras marcas chinesas estão investindo pesado para tentar roubar uma fatia de mercado da Huawei, aumentando seus estoques visando maiores ganhos para o próximo trimestre.
As informações foram passadas pelo site chinês DigiTimes, e são provenientes da cadeia de suprimentos de PCB de Taiwan, que revelou que as marcas chinesas estão aumentando consideravelmente os pedidos por componentes quando comparado ao primeiro semestre desse ano.
De acordo com a fonte, a tendência deve continuar até o primeiro trimestre de 2021 – a Xiaomi tem encomendado o maior volume de remessas, enquanto marcas como Vivo e Oppo seguem ligeiramente atrás.
As três marcas citadas são atualmente as principais concorrentes da Huawei no mercado chinês. Xiaomi relatou um crescimento notável de quase 35% nos lucros para o terceiro trimestre de 2020, com um aumento expressivo nas vendas.
Estima-se que os pedidos por celulares da Xiaomi ultrapassem os 100 milhões durante o segundo semestre de 2020 até o primeiro trimestre do próximo ano – Oppo e vivo também deverão bater, respectivamente, a marca dos 90 e 70 milhões de vendas no mesmo período.
Já para a Huawei, a situação só piora, com projeções de que a participação de mercado caia para 1/3 da posição atual no próximo ano, cálculos feitos baseando-se na atual situação da empresa.
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