Curiosidade 04 Jan
O Xiaomi Mi 11 foi oficializado no último dia 28 de dezembro como o primeiro smartphone do mercado a vir equipado com o poderoso Snapdragon 888. Além do chipset robusto, o aparelho traz ainda outras configurações de respeito, incluindo tela OLED Quad HD+ com taxa de atualização de 120Hz e alta precisão de cores, bateria de 4.600mAh e conjunto de três câmeras com sensor principal de 108MP.
Tido pela Xiaomi como "o início de uma nova era" para a empresa, o Mi 11 acabou seguindo uma nova tendência resgatada pela Apple com seu iPhone 12 ao remover o carregador da caixa tendo "preocupações com o meio ambiente" como principal justificativa.
Diferente da gigante de Cupertino, no entanto, a Xiaomi está oferecendo aos usuários, por tempo limitado, a possibilidade de adquirir uma versão completa com carregador GaN de 55W, que promete recuperar 100% da carga do Mi 11 em cerca de 35 minutos, sem custo adicional. Em breve, os interessados no acessório terão de desembolsar mais 100 yuan (~R$81) para obtê-lo.
Como era de se esperar, especialmente considerando não haver nenhuma cobrança extra, a maioria esmagadora dos compradores optou pela variante com carregador. Segundo dados da própria Xiaomi, nada menos que 94% dos 350 mil Mi 11 vendidos contam com o acessório. Apenas 6%, ou cerca de 22 mil unidades, optaram pela popularmente chamada "Green Edition".
Na publicação no Weibo em que anunciou os números de vendas, a gigante chinesa agradeceu aos usuários que optaram pela Green Edition por "tornar o mundo um lugar melhor do seu próprio jeito". A fabricante revelou ainda que a decisão de remover o carregador é analisada desde 2015, mas que só agora foi tomada.
Conforme lembra o site Gizchina, apesar de ganhar novo fôlego graças à Apple, a medida de retirar o carregador da caixa não é exatamente nova. Em determinados mercados, o Moto G original, lançado em 2013, foi lançado sem o acessório. Nesse caso, no entanto, a intenção era apenas reduzir o preço do aparelho.
Comentários