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Atualização (24/11/2021) - por DT
Um novo relatório interno da fabricante chinesa Xiaomi, divulgado nesta quarta-feira (24), apontou que a empresa trabalha para lançar o seu primeiro modelo de produção em massa no primeiro semestre de 2024.
De acordo com informações do site Gizmochina, a Xiaomi conta atualmente com quase 14 mil funcionários no seu departamento de pesquisa e desenvolvimento. Desse total, cerca de 500 trabalham exclusivamente em projetos automotivos da companhia.
O relatório financeiro também dá a entender que o processo de construção dos carros da Xiaomi segue sem grandes problemas, tendo em vista que documentos anteriores também sinalizavam uma data próxima a 2024 para o primeiro lançamento.
Na semana passada, a empresa registrou uma 2ª empresa dedicada ao desenvolvimento de carros elétricos, chamada de Xiaomi Automobile Technology Co.Ltd. O mercado de automóveis também tem atraído outras gigantes da tecnologia, como a Apple, por exemplo.
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Atualização (19/11/21) - JB
Xiaomi registra segunda empresa para lançamento de carros elétricos
A Xiaomi registrou uma segunda empresa dedicada ao desenvolvimento de carros elétricos. A informação foi notada nesta semana, sendo que a nova companhia recebeu o nome de Xiaomi Automobile Technology Co.Ltd.
No entanto, diferente da primeira empresa da marca, a nova companhia tem como representante legal o próprio CEO e fundador da Xiaomi, Lei Jun. Além disso, o capital social da Xiaomi Automobile Technology é de US$ 1 bilhão.
A documentação cita que a nova empresa será responsável por fabricar novos veículos e desenvolver tecnologias de propulsão elétrica.
Cabe lembrar que a Xiaomi tem planos para lançar o seu primeiro carro elétrico em 2024, sendo que o investimento total da empresa no setor é de aproximadamente US$ 10 bilhões.
No mês passado, a Xiaomi anunciou que finalmente fechou a sua equipe automobilística com 453 pessoas.
Texto original (30/03/21)
Após a publicação de alguns rumores e as constantes negativas da empresa, a Xiaomi finalmente confirmou que deve entrar no mercado de carros elétricos e autônomos. A novidade foi confirmada durante a segunda etapa do evento de lançamentos da empesa, que também trouxe ao mercado o Mi Mix Fold.
Segundo Lei Jun, cofundador e CEO da Xiaomi, a empresa deve investir cerca de US$ 10 bilhões (~R$ 54 bilhões) dentro dos próximos anos. A Bloomberg relata que a gigante chinesa deve desembolsar inicialmente cerca de US$ 1,5 bilhão (~R$ 9 bilhões) para dar o pontapé inicial no projeto.
Outro detalhe comentado pelo executivo é que a empresa espera colher bons resultados logo nos primeiros três anos, para isso o investimento inicial pode alcançar a casa dos 100 bilhões de yuans (~US$ 15 bilhões).
A Xiaomi reconhece que investir em pesquisa e desenvolvimento no setor é uma tarefa muito custosa. Por isso, a empresa espera investir cerca de 60% do valor necessário e levantar os outros 40% dos US$ 15 bilhões no mercado.
Apesar da ambição da fabricante chinesa chamar a atenção do mercado, a Xiaomi não é a única empresa de smartphones a investir no segmento de carros elétricos. Atualmente, Apple e Huawei também começam a ensaiar o lançamento dos seus próprios veículos.
Assim como outras empresas, a Xiaomi deve terceirizar a montagem dos carros. A fabricante chinesa apenas desenvolverá as tecnologias dos veículos e entregará o projeto para alguma parceria. O formato é o mesmo que a marca já usa no segmento dos smartphones (a Foxconn monta os celulares da chinesa). Contudo, a Great Wall Motor foi a primeira montadora a recusar a proposta da Xiaomi.
De acordo com diversos analistas, a fabricante chinesa deve entrar em um mercado promissor, mas que será extremamente concorrido. Isso porque a Tesla já está estabelecida, enquanto que diversas montadoras chinesas estão apostando pesado no segmento de carros elétricos.
A entrada da Xiaomi no mercado de veículos elétricos da China abre uma grande área de crescimento para além dos smartphones e outros produtos eletrônicos de consumo. Isso pode reverter as taxas de crescimento mais baixas desses segmentos a partir de 2023.
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