Tim 10 Fev
Com alguns países já avançados no processo de adoção do 5G, as empresas de telecomunicações brasileiras começam a engatinhar em direção à nova geração da internet móvel. A TIM Brasil, em parceria com a israelense Ceragon, vai dar início aos testes com a rede OpenRAN para implementação do sucessor do 4G.
Com diversos smartphones e notebooks compatíveis com a conectividade sendo lançados no Brasil, é de se esperar que as maiores empresas do ramo se apressem com o desenvolvimento da rede, e a TIM é uma das mais avançadas no processo.
O anúncio foi feito ontem (07) pela própria Ceragon, os testes consistirão em analisar como uma rede OpenRAN, de ecossistema aberto e desagregado, que pode ter a contribuição de diversos investidores e fabricantes, se comportaria no cenário brasileiro. Os atrasos por parte de órgãos responsáveis para promover o leilão do 5G foram decisivos na tomada de iniciativa da TIM. Pietro Labriola, CEO da TIM Brasil, declarou:
O atraso na 5G pode virar uma oportunidade [...] e podemos transformar o Brasil no primeiro país que vai usar OpenRAN.
Entre as vantagens do padrão OpenRAN está uma concorrência mais acirrada entre fornecedores de tecnologia 5G, visto que investimentos de todo o mundo podem chegar ao Brasil para implantar a infraestrutura em todo o território. Isso pode acarretar em reduções de custos e frequências de rede cada vez maiores.
Os testes do backhaul serão supervisionados pelo Telecom Infra Project (TIP), associação que tem a TIM como colaboradora, e acontecerá em Santa Rita de Sapucaí (MG), no campus do Instituto Nacional de Telecomunicações (INATEL) com a contribuição de diversos desenvolvedores de hardware e software necessários para criar o novo sistema. No ensaio, será testada a plataforma IP-50E da Ceragon que, além de ter um custo-benefício chamativo, gera ondas milimétricas capazes de oferecer até incríveis 20 Gbps de velocidade.
Quais suas expectativas com o 5G? A TIM está no caminho certo adotando a OpenRAN? Comente sua opinião!
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