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Desigualdade social é agravada por qualidade de acesso à internet, diz instituto de pesquisa

05 de maio de 2021 0

4,7 bilhões de pessoas estão conectadas à internet. Porém, os brasileiros que mais precisam de tecnologia para corrigir desigualdades sociais são os que têm o pior acesso a ela, enfrentando dificuldades para acessar a rede.

Essa conclusão vem do presidente do Instituto Locomotiva e Datafavela, Renato Meirelles, que durante a live do movimento Antene-se, na última terça-feira (4), falou sobre uma pesquisa recente da entidade nas comunidades carentes do Brasil.

A pandemia de coronavírus certamente agravou o problema, com a necessidade do isolamento social e consequente transferência de trabalho e aulas para o ambiente virtual. No mundo, o ensino à distância enfrenta 40% de insatisfação. E no Brasil a educação ficou ainda mais negligenciada. A lei que garantia o acesso à internet nas escolas públicas foi vetada pelo governo.

Segundo Meirelles, 32% dos estudantes brasileiros das classes C, D e E não assistiram às aulas em 2020 por questões tecnológicas. Nas favelas, 54% dos estudantes não frequentaram aulas online por problemas de conexão.

E é claro, trabalho também entra na soma de dificuldades. 11 milhões e 200 mil pessoas passaram a receber renda por meio de aplicativos, mas não conseguem aproveitar o máximo das vendas porque não têm sinal de qualidade.

O presidente da Central Única das Favelas (Cufa), Preto Zezé, afirmou na mesma ocasião que 25% da população favelada brasileira não tem acesso algum à internet, e outra boa porcentagem possui acesso muito ruim. Disse ainda que esses cidadãos produzem R$ 119 bilhões em bens de consumo atualmente, e isso não deve ser ignorado.

Não podemos ver a favela só como um lugar de carência, mas também como uma oportunidade de exploração e inovação. É uma economia, um polo de geração de renda.

A fala de Zezé foi completada por Meirelles, que ressaltou:

Não existe falar em retomada da economia sem que ricos e pobres tenham as mesmas condições de utilizar a Internet para aquilo que interessa: mudar a vida pelo emprego, e pela educação.

Para chamar a atenção da necessidade de infraestrutura de telecom, Meirelles afirmou que a perspectiva da maioria da população não é a mesma da indústria, e que nada adianta discutir acesso sem discutir qualidade.

Em todos os nossos estudos, ou a falta de tecnologia aparecia como problema, ou a tecnologia aparecia como solução. Muitos dos favelados têm acesso à Internet quando estão na beiradinha da favela, e não quando estão em suas casas. Enquanto os mais ricos têm computador em 83% das dos seus lares, este número cai pra menos de 20% entre os moradores de favela. Todos têm smartphones, mas 86% de quem tem celular pré-pago, o plano acaba antes do período programado.

O ministro das Comunicações, Fábio Faria, e o presidente da Anatel, Leonardo Euler, também estiveram na live, mas não teceram comentários sobre a qualidade de acesso à internet nas favelas, uma vez que já tinham saído do debate no momento das falas de Meirelles e Zezé.

Qual sua opinião sobre o acesso à internet no Brasil? Conte nos comentários!


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