Além do mercado global de smartphones estar em boa fase, tudo indica que o mesmo está acontecendo no segmento de vestíveis. Isso porque a IDC revelou novos números animadores para o segmento, indicando que a pandemia não está mais impactando nas vendas.

Levando em consideração o período entre janeiro e março de 2021, a remessa de vestíveis chegou a incríveis 104,6 milhões de unidades. Isso representa um crescimento de 34,4% em relação ao mesmo período do ano passado, uma vez que as vendas eram de 77,8 milhões de dispositivos.

Os analistas da IDC destacam que essa é a primeira vez na história que a remessa global de vestíveis ultrapassa a casa dos 100 milhões de unidades no primeiro trimestre.

Como era de se esperar, a Apple continua firme e forte na liderança desse segmento, com 28,8% de participação e venda de 30,1 milhões de unidades. Já o caso da Samsung é ainda mais interessante, uma vez que o salto nas vendas da empresa mostra que o setor realmente está em boa fase.

Atualmente, a sul-coreana tem 11,3% de participação no mercado global com a venda de 11,8 milhões de dispositivos, algo bem superior aos 8,7 milhões de 2020. Por fim, a Xiaomi fecha o pódio com 9,7% do segmento, mas com uma queda de vendas e participação.

Outros 8,2% da indústria global pertencem à Huawei, enquanto a BoAt da Índia está na quinta posição com 2,9%. Todos os outros fornecedores de vestíveis controlam coletivamente 39,1% da indústria global.

Comentando esse impulso no mercado de vestíveis, Ramon T. Llamas, diretor de pesquisa da equipe de wearables da IDC, disse que a grande surpresa são as marcas menores.

As empresas maiores certamente chamaram a atenção do mercado mundial de wearables, mas são as empresas menores que impulsionam o crescimento. Em vez de competir cara a cara com produtos semelhantes aos líderes de mercado, essas empresas menores se concentraram em mercados específicos e prosperaram com soluções diferentes. Um exemplo é a BoAt, a empresa número cinco em nossa lista está se concentrando apenas no mercado indiano e tem um crescimento de três dígitos.