Apesar de nunca ter lançado um sucessor para o Surge S1 — o seu primeiro chipset proprietário para smartphones — a Xiaomi continua de olho no mercado de semicondutores. Atualmente, a fabricante chinesa tem visto a MediaTek, Apple e até mesmo a Samsung desenvolvendo soluções altamente lucrativas.

Comentando o assunto, fontes chinesas revelaram nesta semana que a Xiaomi está reorganizando o seu departamento de desenvolvimento para iniciar a sua reentrada no mercado de processadores. Para isso, a fabricante está recrutando novos talentos na China e negociando licenças com proprietários de patentes.

A Xiaomi sabe que o mercado de semicondutores é complexo. Por isso, a empresa deve voltar a atuar no segmento com chips mais simples, como o Surge C1 usado para processamento de imagens no Mi Mix Fold.

Pessoas que trabalham com a Xiaomi e possuem acesso aos planos da empresa ainda revelaram que o objetivo final da empresa é entregar chips para smartphones. Contudo, muito antes disso a empresa pode apresentar um novo processador periférico.

A ideia da chinesa é ir montando a equipe e aprimorando a sua capacidade para entregar chips mais complexos conforme for ganhando experiência.

Até o momento, a Xiaomi não comentou o assunto. De toda forma, a divisão de chips da empresa foi fundada em 2014 e entregou o seu primeiro processador para smartphones em 2017.

No entanto, a empresa resolveu submergir no segmento e só voltou a falar no assunto no fim do ano passado após seu nome figurar na lista de bloqueio econômico dos Estados Unidos.

Ansioso para ver a volta da Xiaomi ao mercado de chipsets? Conte para nós a sua expectativa aqui nos comentários.