O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi banido de diversas redes sociais após seus apoiadores se reunirem e invadirem o Capitólio, sede do Congresso, ato que causou a morte de cinco pessoas. A medida de suspensão indeterminada foi adotada por várias plataformas, dentre elas o Google, Facebook e Twitter, que baniram o político após uma série de infrações cometidas.

Embora tenha recorrido da decisão, Trump segue tentando provar que foi vítima de uma "censura ilegal" após ter seus perfis pessoais restringidos. Ele anunciou recentemente que irá processar as plataformas por aplicarem medidas "antidemocráticas".

Trump iniciou um grande processo coletivo contra o Google, Facebook e Twitter, empresas que baniram o empresário após ele violar as regras de uso das plataformas, como incitação ao ódio e disseminação de notícias falsas, por exemplo. A ação está sendo movida em parceria com a America First Policy Institute e tem como objetivo a "suspensão imediata" da "censura ilegal" supostamente empregada pelas empresas.

O ex-presidente tentou criar uma rede social própria, na verdade, uma espécie de blog em que compartilharia informações com seus seguidores. O projeto fracassou.

O Conselho de Supervisão do Facebook decidiu em maio que a conta de Donald Trump permanecerá suspensa da plataforma por tempo indeterminado, decisão que pode ser definitiva. A decisão tem como base a possibilidade do risco contínuo de incitação à violência, motivo pelo qual o republicano foi banido de várias redes sociais, incluindo Facebook, Twitter e, acredite, Snapchat.

Embora o comitê não tenha exigido que o Facebook restaure imediatamente as contas de Trump, não especificou a duração apropriada para essa penalidade. Em vez disso, o comitê criticou a natureza aberta da suspensão, classificando-a de “penalidade indeterminada e despadronizada”, e insistiu que devemos revisar a nossa resposta. Nós vamos considerar a decisão do comitê e determinar uma ação que seja clara e proporcional. Nesse ínterim, as contas de Trump seguem suspensas."

Conselho de Supervisão do Facebook

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