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Após ser processado por suposto monopólio de apps, Google nega acusações e alfineta Apple

24 de julho de 2021 7

Atualização (24/07/2021) - LR

O Google vem sofrendo um processo nos Estados Unidos por supostamente usar de práticas anticompetitivas para impedir que os desenvolvedores de aplicativos utilizem outras lojas além da Play Store, atitude que pode estar impedindo o crescimento dos concorrentes e direcionando os usuários do sistema operacional Android — proprietário da empresa — a usar apenas os serviços nativos do smartphone.

A ação é movida por 37 procuradores-gerais e conta com o apoio do Open Markets Institute (Instituto do Mercado Aberto, em português), que acusa a Gigante de Mountain View de impedir que as fabricantes de smartphones utilizem o firmware da companhia, mas não insiram a Play Store — que por padrão está presente em vários celulares, embora algumas marcas optem por também adicionar suas próprias lojas.

O Google se defendeu das acusações feitas tanto pelo instituto antimonopólio quanto pelos estados, e afirmou que alguns aparelhos podem executar o Android e não contarem com a loja nativa, como os dispositivos Amazon Fire, que são comercializados sem a Play Store.

De acordo com uma declaração feita por Wilson White, diretor sênior de políticas públicas do Google, a empresa oferece "mais abertura e opções de escolha se comparada com outros sistemas operacionais móveis", se referindo indiretamente ao iOS e supostamente alegando que o Google é mais flexível do que a Apple com relação ao uso da plataforma.

Uso da Play Store

Segundo pesquisas, a Play Store é responsável por deter cerca de 95% do mercado estadunidense de aplicativos, deixando os concorrentes apenas com uma pequena parcela de 5%. No gráfico acima é possível observar um crescente aumento na quantidade de aplicativos baixados em todo o mundo, sendo que em 2018 foi registrado um total de 75,7 bilhões enquanto em 2020 o número saltou para 108,5 bi.

O mês de julho começou bastante agitado para o Gigante das Buscas, que além do processo movido pelo ex-presidente Donald Trump também terá que lidar com uma ação movida por 36 estados americanos, incluindo Nova York, Utah, Tennessee e Carolina do Norte, que lideram a petição contra a empresa.

A acusação é de que o Google mantém práticas anticompetitivas no domínio na distribuição de aplicativos através da Play Store, loja presente de forma nativa no sistema operacional Android. O processo foi aberto nesta quinta-feira (8) e alega que a companhia está impondo "obstáculos tecnológicos ou avisos imprecisos" quando os usuários tentam utilizar lojas alternativas.

As supostas imposições adotadas pelo Google podem impedir que os concorrentes tenham chance de competir contra o Gigante de Mountain View na distribuição de aplicativos. Segundo dados inclusos no processo, a Google Play detém cerca de 95% da comercialização de aplicativos nos Estados Unidos, fazendo com que os aplicativos que estão fora da loja oficial percam o acesso a cerca de 130 milhões de celulares justamente por não serem disponibilizados na loja nativa.

A ação coletiva também cita que não há mercado para dispositivos Android sem a Play Store, indicando que esses aparelhos estão, em tese, condicionados a usarem as ferramentas do Google, mesmo que seja possível baixar apps de fontes desconhecidas, medida que pode colocar o dispositivo em risco.

Como isso afeta os consumidores?

A íntegra do processo afirma que os consumidores são prejudicados por terem menos concorrência no mercado e terem que pagar mais por aplicativos e conteúdos que estão disponíveis apenas na Play Store, além de terem que pagar mais caro em alguns serviços, como em carteiras digitais, revelando que o PayPal e Braintree são mais baratos que o Google Play Billing, que custa uma média de 30 centavos de dólar mais caro.

Os desenvolvedores também sofrem com perdas financeiras, visto que a loja detém cerca de 95% de toda a distribuição dos aplicativos apenas nos EUA, gerando uma perda imensa de lucros.

Resposta do Google

A empresa se posicionou e afirmou que não há a prática de medidas anticompetitivas ou que impeçam o crescimento dos concorrentes, afinal, os usuários têm à disposição a possibilidade de baixarem aplicativos diretamente da Internet e fora da Play Store, função que não está presente na App Store.

O Google também informou que as fabricantes têm a possibilidade de inserirem lojas nativas na interface nativa baseada no Android. Isso pode ser confirmado com a existência da Galaxy Store, que vem instalada por padrão nos celulares da Samsung e permite baixar aplicativos fora da Play Store.

Você usa exclusivamente a Play Store ou também baixa aplicativos de lojas não oficiais do Google? Conta pra gente, comente!


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Comentários

Após ser processado por suposto monopólio de apps, Google nega acusações e alfineta Apple
  • Até Hoje Não Aceito que Acabaram Com Mobogenie! Estou começando a pegar ranço do Google por isso...

      • Monopólio? Como assim? Os caras querem crescer o uso das lojas de apps deles em cima da Google? Não estou aqui pra defender empresa grande, mas dessa vez tomara que a Google vença, já pensou se os celulares de marcas menores(como Positivo e Multilaser) vier com Aptoide(é a loja de apps do Android que tem mais vírus), Mobogenie ou sei lá mais o quê ao invés da Play Store? Isso pode dar certo pra empresas como a Samsung, Motorola ou até mesmo Xiaomi, que tem estrutura pra criar/aprimorar uma loja própria(e espero que o projeto deles dê certo, já cansamos do duopólio Google e Apple), mas pras outras como Oukitel, Elephone, as ¨nacionais¨ do Brasil e etc não dá

        Além do mais o Android é open source, logo esse processo não faz muito sentido.

          • Redação, há um erro ortográfico no título, vocês escreveram "processador" ao invés de "processado".

            • Acho que confundiram o Google com a Apple em respeito a questao Monopólio.

                • Verdade, mas a Apple não pode permitir a instalação de .IPAs(.ipa é como se fosse um .apk, só que sendo um arquivo instalador dos apps no iOS) fora da App Store justamente por causa da insegurança

                  Se o Android já é ¨inseguro¨ por ser open source, quem dirá com somente lojas de terceiros ao invés da Play Store pré instaladas no sistema? Eu mesmo não confiaria em baixar meus apps em uma Aptoide/Mobogenie da vida, onde qualquer um pode enviar um app, e que tem até pirataria...

                  • Acho que ja estao começando a abusar um pouco da Google, o projeto Android é inteiramente feito por ela apesar de ser open-source isso é um absurdo

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