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Atualização (21/09/21) - JB
A Honor já atua no mercado global de smartphones como uma empresa independente, mas isso parece não ser o suficiente para os Estados Unidos. De acordo com novas informações do Washington Post, as agências de segurança do país deram um novo passo para aplicar novas sanções contra a chinesa.
Segundo integrantes do governo Joe Biden, o Pentágono e o Departamento de Energia dos EUA já "bateram o martelo" e querem que a Honor entre na "lista de entidades". Ou seja, a chinesa corre o risco de sofrer as mesmas sanções que basicamente tiraram a Huawei do mercado global de smartphones.
No entanto, a Honor só não recebeu sanções ainda porque os Departamento de Estado e de Comércio ainda não estão convencidos das ameaças que a empresa representa. Um membro republicano da área de segurança do Congresso dos EUA disse:
temos as mesmas preocupações sobre as exportações de tecnologia para a Honor. Ela é uma empresa apoiada pelo estado chinês.
Levando em consideração que a Honor foi comprada pela Zhixin New Information Technology - uma empresa formada por dois investidores que recebem financiamento da cidade de Shenzhen - a Honor realmente usa capital do governo chinês.
Por enquanto, ainda não há consenso no governo dos EUA quanto ao uso de sanções contra a Honor. De toda forma, a empresa continua sendo investigada nos mínimos detalhes, inclusive se ela está sendo usada para fornecer peças para a Huawei.
Texto original (09/08/21)
Apesar de ainda estar se recuperando no mercado de smartphones, a Honor pode ter o mesmo destino da sua ex-controladora. Isso porque o governo dos Estados Unidos pode estar se preparando para banir a fabricante e implementar uma série de restrições.
De acordo com fontes que possuem acesso aos corredores da Casa Branca, por mais que a Honor tenha se separado da Huawei, isso não é o suficiente para que a empresa retome seu relacionamento com o Google, por exemplo.
Um grupo de deputados e senadores republicanos já acionaram o departamento de comércio e esperam o posicionamento do governo Biden. O deputado Michael McCaul disse:
A Honor foi desmembrada da Huawei em um esforço para fugir das políticas de controle de exportação dos EUA destinadas a manter a tecnologia e software dos EUA fora das mãos do Partido Comunista Chinês (PCC)
Pouco tempo depois, o próprio departamento de comércio confirmou que já estuda a possibilidade de banir a Honor. Um porta-voz comentou:
A agência estuda essa possibilidade e está continuamente revisando as informações disponíveis para identificar potenciais empresas que podem ser adicionadas à lista de entidades.
Até o momento, Honor e Huawei não comentaram o assunto. De toda forma, tudo indica que as possíveis sanções contra a chinesa podem sequer acontecer, uma vez que o processo ainda está em fase de análise.
A Honor pode ter o mesmo destino da Huawei? Conte para nós a sua opinião aqui nos comentários.
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