Claro 16 Ago
O Conselho Diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou de forma unânime, na quinta-feira (19), o compartilhamento de rede do espectro (RAN Sharing) entre as operadoras Vivo e Claro.
O projeto prevê o uso de espectros 3G da Vivo pela Claro, além de 81 estações radiobase, a maioria localizadas em municípios com menos de 30 mil habitantes ou em rodovias. O acordo já havia sido aprovado em maio pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
A parceria entre as operadoras é unilateral, dessa forma, apenas a Vivo vai dividir a sua infraestrutura sem uma contrapartida da Claro. Segundo a empresas, o objetivo do projeto é otimizar a rede para atender locais com menor densidade populacional.
Os valores que a Claro vai pagar para a Vivo e os locais que vão ter a infraestrutura de rede compartilhada não foram divulgados.
A Algar Telecom tentou barrar o projeto das operadoras no Cade, mas não teve sucesso. A operadora mineira afirmou que a parceria elimina a concorrência em parte do mercado no país, concentrando o espectro e reforçando a posição dominante da Vivo e da Claro.
Por sua vez, o Cade destacou que projetos do tipo não geram concentração de mercado e em um cenário da chegada do 5G, que vai demandar a implantação de uma infraestrutura muito maior, os acordos de compartilhamento entre as empresas tendem a aumentar.
Esse não é o primeiro acordo do tipo entre as operadoras de telecomunicações. A TIM e a Vivo já compartilham antenas em mais de 700 cidades pelo país. A ideia visa melhorar a qualidade do serviço sem aumentos de custos significativos para as empresas do setor.
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