Economia e mercado 09 Set
Atualização (16/09/2021) - HA
Agora já oficialmente no mercado de carros elétricos com uma divisão dedicada, a Xiaomi está com investimentos bilionários para os próximos anos e, ainda sem muitos detalhes, um primeiro projeto poderá ser lançado no primeiro semestre de 2024.
Além disso, nos três anos seguintes, a Xiaomi pode lançar no mercado um novo a cada ano, com a expectativa de atingir o público consumidor com efetividade e vender 900 mil carros nos primeiros nesse período.
É preciso enxergar a notícia com cautela, pois não se trata de uma informação oficial formalizada da Xiaomi, mas de fontes internas que fizeram declarações a portais de tecnologia chineses. Não há ainda, por exemplo, nada sobre as estruturas que a gigante usará para chegar a produzir seus carros.
Nesse sentido, o CINNOResearch relata que a Xiaomi poderia seguir um caminho duplo: confiar em uma fábrica já existente para iniciar a produção e então construir sua própria fábrica para gerenciar a demanda subsequente. A empresa parece estar olhando com interesse para a fábrica da Borgward em Miyun Park, em Pequim, que pode contar com uma capacidade de produção anual de 180.000 carros.
O certo é que a Xiaomi está em contato com várias empresas, incluindo fornecedores automotivos, para se preparar para a estreia de seu carro. Também investiu recentemente cerca de US$ 77 milhões na aquisição da Deepmotion, especializada em direção autônoma que ampliará a expertise da empresa neste setor.
Matéria original (1º/09/2021)
Popular por seus smartphones, a chinesa Xiaomi acaba de registrar oficialmente a sua divisão que marca sua entrada no mercado de fabricação de veículos elétricos. Segundo os fundadores, ela já entrou numa “fase significativa de desenvolvimento”, agregando mais de 300 funcionários.
A empresa recebeu o nome de Xiaomi EV, Inc., e seu o capital social é de US$ 1,55 bilhão (cerca de R$ 8 bilhões). Em março, a Xiaomi anunciou a intenção de investir US$ 10 bilhões — mais de R$ 50 bilhões — na produção de veículos elétricos nos próximos 10 anos.
A nova divisão é chefiada por um dos fundadores da Xiaomi, o bilionário Lei Jun. Segundo a gigante chinesa, nos últimos cinco meses, a nova divisão já realizou uma ampla pesquisa sobre o público e fez contatos com parceiros do setor, mas ainda não há ainda nenhum protótiopo de carro a ser revelado.
Há poucas semanas, a Xiaomi anunciou uma compra de US$ 77,37 milhões da Deepmotion, uma empresa de direção autônoma “para aumentar a competitividade tecnológica” do negócio de veículos elétricos.
A Xiaomi terá que trabalhar muito para conquistar um nicho no mercado chinês de veículos elétricos, agora que passa a concorrer com outras gigantes desse mercado, como Nio e Xpeng, bem como empresas de renome mundial como Tesla e BYD da China, que tem o apoio do magnata Warren Buffett.
Vamos aguardar para saber mais novidades do que a Xiaomi pode trazer por aí! E você, em quanto tempo acredita que os veículos elétricos ficarão mais acessíveis?
Comentários