08 Dezembro 2021
O chefe da SpaceX, Elon Musk, ainda mantém controle absoluto sobre o poder de escolha da empresa aeroespacial, criada por ele em 2002 com o intuito de desenvolver foguetes reutilizáveis para diminuir os custos de exploração espacial. Porém, as ações do bilionário, que é o CEO mais bem pago do mundo, diminuíram nos últimos três anos.
Após o sucesso da parceria com a NASA, agência espacial dos Estados Unidos, que terminou com a cápsula Crew Dragon sendo levada com sucesso à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) com sua primeira tripulação humana a bordo, a SpaceX tem chamado a atenção de investidores — principalmente aqueles interessados em turismo espacial.
Nesse cenário, o valor patrimonial da empresa cresceu e, ao mesmo tempo, as ações de Musk foram ligeiramente reduzidas. De acordo com documentação fornecida pela SpaceX ao órgão regulador de comunicações dos Estados Unidos, a FCC, o bilionário foi responsável por 43.61% da empresa em agosto de 2021. Trata-se da menor porcentagem em três meses.
De todo modo, a SpaceX — assim como as bem sucedidas montadora Tesla e provedora de Internet via satélite Starlink, ambas pertencentes à Musk — ainda é controlada por Elon. Ele detém nada menos que 78% das ações votantes sobre as decisões da empresa, isto é, aquelas realmente impactam o futuro de um negócio.
Mesmo assim, muitos têm questionado o poder de decisão de Musk. O Cybertruck, futura picape elétrica da Tesla, foi dada como primeiro fracasso da Tesla por um guru do mercado financeiro. O automóvel de design excêntrico e futurístico, inspirado em uma estética cyberpunk, deve ser lançada em 2022.
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