Economia e mercado 13 Set
A Vivo e a Nokia iniciaram mais um teste dos preparativos para a implantação da rede 5G no Brasil. O local da vez é na cidade do Rio de Janeiro. Vão ser observados quais serviços poderão ser desenvolvidos com a nova infraestrutura.
O teste é baseado em ondas milimétricas, que permitem uma troca de maior capacidade de dados, sendo essenciais para o desempenho extremo do 5G, de conexões de até 10 Gbps.
As instalações foram feitas após uma licença específica da Anatel e estão em um laboratório da Vivo na Barra da Tijuca e em dois sites localizados na Barra e Recreio dos Bandeirantes, que permitirá que sejam testadas as conexões em mmWave (ondas milimétricas) na frequência de 26 GHz.
Os equipamentos utilizados são da linha Nokia AirScale mmWave, que funcionam em todas as bandas – 24/26, 28 e 39 GHz. A frequência de 26 GHz é uma das que estará à venda no próximo leilão de espectro da Anatel.
“O teste vai explorar as combinações entre alta velocidade e latência ultrabaixa, para trazer conectividade a vários casos de uso. Trabalhamos para oferecer uma experiência potente que assegure futuras implementações robustas e confiáveis de redes 5G”, afirmou a Head Brasil da Nokia, Ailton Santos.
A agência pretende licitar 3,2 GHz de espectro na faixa, em lotes que podem ser 400 MHz, conforme minuta de edital aprovado pelo TCU, ou de 200 MHz, segundo proposta do relator Emmanoel Campelo.
“Estes testes são importantes para avaliarmos o desempenho e a maturidade da tecnologia e também quais tipos de serviços poderão ser lançados, tanto para o mercado B2B, quanto nas soluções para o consumidor final, contribuindo para a evolução da rede 5G da Vivo no país”, disse o diretor de planejamento de redes da Vivo, Elmo Matos.
No final de agosto, o ministro das Comunicações prometeu que São Paulo e o Rio de Janeiro teriam acesso a rede 5G já em dezembro deste ano, mas não detalhou uma data oficial para a tecnologia estrear no Brasil.
O edital do leilão das faixas destinadas a rede de quinta geração já foi aprovado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) no final de agosto após um pedido de vista de um dos ministros.
Após o parecer do TCU, o edital vai ser encaminhado para publicação pela Anatel em até sete dias. Em declarações anteriores, o ministro afirmou que trabalha para que todas as capitais brasileiras tenham acesso à tecnologia até o mês de julho de 2022.
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