Tech 27 Ago
Depois de ser envolvida em múltiplas polêmicas com seus funcionários, através de processos de descriminação de gênero e assédio sexual, a Activision Blizzard voltou a ser comentada de forma negativa.
De acordo com o sindicato de comunicações e mídia dos Estados Unidos, a Activision Blizzard tentou eliminar futuras críticas internas e processos “vigiando os funcionários, interrogando-os, fazendo ameaças e prometendo benefícios”.
Além da suposta condução tenebrosa das acusações, o sindicato também criticou a contratação do escritório de advocacia WilmerHale pela Acti-Blizz para realizar uma auditoria, já que eles ganharam a reputação de se preocuparem mais em evitar a sindicalização do que em realmente descobrir irregularidades. O diretor organizador do sindicato, Tom Smith, foi implacável em sua avaliação do comportamento da empresa.
A gerência poderia ter respondido com humildade e disposição para tomar as medidas necessárias para lidar com as condições horríveis que alguns trabalhadores [da Activision Blizzard] enfrentaram. Em vez disso, a resposta da empresa às atividades justas dos trabalhadores foi vigilância, intimidação e contratação de notórios destruidores de sindicatos.
É claro, o sindicato certamente é bem parcial, mas independentemente de você ser pró-sindicato ou não, o tipo de coerção que eles descrevem não é algo com que qualquer funcionário deveria lidar. A Activision Blizzard ainda não respondeu publicamente à esta história.
Desde que as acusações vieram à tona, representantes da Blizzard responderam de forma totalmente controversa, alegando que as acusações não eram verdadeiras, o que fez com que os funcionários publicassem uma carta aberta contra a empresa e organizassem um protesto pacífico.
A empresa tem passado por muitas reviravoltas desde então, anunciando a troca de seu CEO e até mesmo mudando o nome de um personagem de Overwatch.
Ao que parece, toda essa polêmica ainda está longe de acabar.
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