Ainda sem data marcada para acontecer e com muita dificuldade para avançar no Brasil, o leilão do 5G vem sendo amplamente debatido e causando alguns questionamentos entre as fornecedoras desse tipo de tecnologia, visto que recentemente o relator do edital proposto pela Anatel sugeriu uma alteração nos blocos referentes à frequência 26 Ghz.

A mudança propõe a introdução de dezesseis blocos de 200 MHz ao invés de oito blocos de 400 MHz, algo que pode influenciar no funcionamento de alguns dispositivos, forçando as fabricantes a se adaptarem para esse tipo de largura de banda das ondas milimétricas.

Fabricantes como a Qualcomm defendem que a banda ideal seja de 800 MHz, no entanto a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) afastou essa possibilidade. Por enquanto ainda não sabemos se durante o leilão teremos de fato a frequência de 200 MHz dividida em 8 blocos.

Executivos de diferentes empresas apontam que a oferta da banda de 200 MHz pode afetar o interesse das fornecedoras prejudicando o leilão. Segundo o conselheiro Emmanoel Campelo, a falta de lances fará com que essa frequência vá para a segunda rodada com algumas alterações: prazo de exploração de 10 anos e preço reduzido pela metade.

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