O tempo de aguardo das empresas interessadas em adquirir chipsets aumentou ainda mais. Segundo pesquisa do Susquehanna Financial Group, a indústria alcançou o recorde de 21 semanas de prazo de espera em agosto deste ano, o que significa uma piora na crise global de hardware.

A crise de semicondutores pode se estender por mais tempo que o esperado, indo até 2023 com aumento de preços. A situação tem sido agravada pela falta de vacinas em países emergentes, segundo especialistas. Mesmo empresas de grande porte como a Toyota, que precisou reduzir a produção de veículos em 40%, estão sendo afetadas.

Este novo marco na fila por chipsets registra seis dias a mais de espera em comparação com o mês de julho de 2021. O período agora é o mais longo desde 2017, ano em que a Susquehanna Financial Group começou a coletar dados sobre o segmento.

Além disso, o relatório constatou que os prazos de entrega dos chips analógicos e Broadcom também pioraram, mas os chips de gerenciamento de energia e certos componentes optoeletrônicos têm tido uma tendência positiva recentemente. A indústria automobilística deve ser a mais afetada pela crise e perder cerca de US$ 110 bilhões em vendas.