Segurança 10 Out
Um estudo realizado neste ano pela Kaspersky em parceria com o instituto Corpa revelou que cerca de 71% dos brasileiros utiliza as redes sociais — Facebook, Instagram ou Twitter — como fonte de informação sobre os mais variados assuntos, incluindo política, saúde e ciência, temas que apresentaram uma alta demanda de buscas desde o início da pandemia causada pela covid-19.
A pesquisa também revela que cerca de 83% dos entrevistados disseram que cuidam da saúde com base em publicações vistas nesses veículos de comunicação, enquanto 88% das pessoas informaram que usam as redes sociais para se manterem informada sobre o funcionamento de serviços públicos.
Esses resultados apontam para eventuais riscos relacionados à privacidade dos usuários durante a procura por informação, visto que os criminosos podem se aproveitar dessa demanda para direcionarem as vítimas para páginas contendo dados falsos e que podem a ameaçar a segurança da navegação.
A empresa identificou que as mensagens de phishing — prática que consiste em induzir a vítima para fornecer seus dados pessoais — atingiu cerca de 15,4% dos brasileiros que usam redes sociais durante o período de oito meses, ressaltando a importância da adoção de práticas a fim de prevenir golpes virtuais.
[...] Logo que as regras de isolamento começaram, tivemos um "boom" dos ataques de phishing. Isso ocorreu porque os serviços online se tornaram a única opção para muitas pessoas que precisaram ficar em casa. Outro grande exemplo são os golpes para roubar o WhatsApp, que divulgamos há alguns meses"
Fabio Assolini
Analista sênior de segurança da Kaspersky no Brasil.
Segundo os especialistas em cibersegurança, é preciso que as pessoas desconfiem de ligações telefônicas, mensagens de texto ou e-mails contendo informações ou propostas suspeitas, sendo recomendado verificar sempre o remetente buscar dados em canais oficiais do governo.
Você já recebeu alguma mensagem de phishing ou se deparou com sites suspeitos? Conta pra gente, comente!
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