Curiosidade 11 Out
O Facebook está intensificando sua luta contra os vazamentos após as revelações da denunciante Frances Haugen, que acusou a rede social de colocar o lucro acima da saúde de seus usuários. Essa estratégia interna, vazada ao The New York Times, busca limitar o acesso de determinados grupos de funcionários que lidam com assuntos delicados como segurança e eleições.
O próprio fato de essa informação vazar tão rapidamente já aponta os próprios problemas que a empresa vem enfrentando. Afinal, vários dos documentos que Haugen levou ao Congresso americano eram amplamente acessíveis aos funcionários — entre eles, slides com pesquisa sobre saúde mental em adolescentes, protocolos para VIPs, desinformação e outras questões sensíveis.
Essa disponibilidade demonstra o alinhamento da empresa com uma cultura aberta, de compartilhamento, em que os próprio funcionários podem discutir temas polêmicos em uma plataforma de comunicação interna. Mas essa já não é bem a postura que Mark Zuckerberg está prevendo para o futuro.
A empresa está tornando alguns grupos internos privados e vai remover funcionários “cujo trabalho não está relacionado à segurança e proteção”, de acordo com as informações. “As discussões sobre integridade sensível acontecerão em fóruns fechados e com curadoria futuramente”, disse a empresa aos funcionários em um memorando.
O vazamento dessa nova estratégia para apontar para aflição de certos funcionários em relação a esse movimento que, no final das contas, pode ser mais prejudicial para o trabalho e a reputação do Facebook — além de mostrar o impacto das acusações de Haugen, mesmo que publicamente Zuckerberg tenha tentado desmenti-las.
E você, o que acha desse movimento da empresa? Deixe suas impressões!
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