A TSMC intimida a concorrência com seu avanço na produção de chips em litografias cada vez menores, possibilitando a fabricação de plataformas mais densas, poderosas e eficientes em termos de energia — a gigante taiwanesa afirma que componentes em apenas 2 nanômetros devem estrear em 2025.

No atual cenário, a fabricante aprimora suas atuais tecnologias e, nesta quarta-feira (27), está anunciando oficialmente o N4P, um processo de fabricação de chips com avanços de desempenho e eficiência energética em relação à vindoura litografia N4, de 4 nanômetros, prevista para estrear em meados de 2022.

O upgrade promete oferecer ganhos de 11% no desempenho geral de chips em comparação à atual TSMC N5 (5 nm) e 6% sobre a TSMC N4. A taiwanesa afirma também o avanço na eficiência de energia desses processadores vindouros, representando uma melhoria de 22% em relação à N5. Além disso, a densidade de transistores será incrementada em 6%.

A novidade é dada à luz da escassez global de semicondutores que impactou severamente no mercado tecnológico, causando elevação de preços e problemas de oferta. Com isso, a versão aprimorada da atual litografia da TSMC promete reduzir a complexidade de fabricação e o tempo necessário para a fundição, resultando em um processo menos custoso no futuro.

Essa iniciativa pode beneficiar os diversos clientes da fábrica, incluindo a Apple, que precisou se abster da nova litografia e manter o processo em 5 nanômetros para a fabricação do iPhone 13 com A15 Bionic.

Com a N4P, a TSMC fortalece nosso portfólio de tecnologias avançadas de semicondutores lógicos, cada uma com sua mistura única de desempenho, eficiência energética e custo. O N4P foi otimizado para fornecer uma plataforma de tecnologia avançada mais aprimorada para hpc e aplicativos móveis.

Kevin Zhang
Vice-Presidente Sênior de Desenvolvimento de Negócios da TSMC

A TSMC espera desembarcar a nova tecnologia no mercado em meados do segundo semestre de 2022, época em que os chips em 3 nanômetros já estariam circulando no mercado, segundo as previsões dos analistas. Em vez disso, a empresa une esforços com parceiros para enfrentar os prejuízos causados pela pandemia de coronavírus.