Curiosidade 26 Out
Nesta semana foi divulgado os resultados da pesquisa Panorama Mobile Time/Opinion Box que analisou o uso dos smartphones por pessoas com idade abaixo dos 17 anos, levando em consideração diversos aspectos que revelam estatísticas importantes sobre a quantidade de crianças que possuem acesso a um aparelho celular.
A consulta pública foi realizada neste ano e entrevistou 1.962 pais e conta com margem de erro de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.
De acordo com o levantamento, nas famílias em que os pais possuem um smartphone com acesso à Internet, cerca de 49% das crianças com idade entre 0 e 12 anos também possuem um celular próprio para consumo de jogos ou entretenimento, por exemplo, número que registrou uma alta de 5% se comparado com 2020.
Além disso, dessas crianças que possuem um smartphone próprio, 71% dos dispositivos contam com um chip de operadora capaz de acessar a rede de móvel e utilizar à Internet ou realizar/receber ligações, telefônicas. Segundo a pesquisa, o maior aumento foi identificado na faixa etária de 7 a 9 anos, que apresentou um aumento de 7% na quantidade de smartphones próprios das crianças, atingindo a marca de 59%.
O estudo também questionou o pais sobre o porquê de dar um telefone celular para uma criança com idade inferior aos 16 anos, sendo relatado que o principal motivo é a realização de atividades escolares à distância (58%), consumo de entretenimento (57%) e comunicação em terceiro lugar com 54%.
Quanto aos responsáveis que não permitem a inserção da criança ao mundo virtual nessas idades, cerca de 66% informaram que não autorizam o uso do smartphone devido ao prejuízo ao desenvolvimento da criança, enquanto outros 36% relaram terem receio dos filhos serem expostos à conteúdos impróprios, como pornografia, por exemplo.
Especialistas recomendam que os pais acompanhem o que os filhos consomem no mundo on-line e atentem-se ao período de acesso da criança a fim de prevenir o vício em jogos eletrônicos ou no próprio smartphone. A pesquisa feita pelo MobileTime também abordou esse tema, identificando que desde o começo da pandemia os responsáveis passaram a monitorar menos o limite de acesso dos filhos, caindo de 72% no ano passado para 65% em 2021.
Indo mais além, quanto aos pais que ainda impõem limites o tempo máximo apresentou-se proporcional a idade, sendo que quanto mais velho maior o período de uso por dia. Na faixa etária dos 10 aos 12 anos cerca de 37% utilizam o celular por quatro horas ou mais, reduzindo para 21% em crianças de 7 a 9 anos.
Por fim, a sondagem também indica que mais da metade dos pais entrevistados reconhecem que há um uso excessivo do smartphone pelas crianças, número que equivale a cerca de 60% dos adultos entrevistados, sendo que a preocupação maior é por parte das mães, que somam 63% contra 53% dos pais.
O que você achou dessa pesquisa? Conhece alguma criança que fica muito tempo no celular? Conta pra gente, comente!
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