O Departamento de Comércio dos Estados Unidos exigiu informações de primeiro nível sobre semicondutores da Samsung e de outras fabricantes de chips que operam em solo americano que devem ser entregues ao governo até o dia 8 de novembro.

A Samsung contestou o pedido do governo dos EUA com o apoio do Serviço Nacional de Inteligência da Coréia do Sul. Após diversas conversas, a instituição norte-americana revisou suas exigências e concordou com um meio-termo.

O pedido inicial foi que as empresas entregassem informações confidenciais sobre níveis de estoque, volumes de pedidos, prazos de fornecimento e práticas de aquisição. Logicamente, nenhuma empresa gostou de ter que passar esses detalhes.

De acordo com o site SamMobile, a Samsung conseguiu deixar de lado algumas informações tidas como de primeiro nível de confidencialidade e concordou em fornecer dados de "segunda linha" relacionados à fabricação de chips.

Isso não deve incluir informações altamente classificadas, como níveis de estoque, volumes de pedidos ou nomes de clientes, mas deve fornecer ao Departamento de Comércio dos Estados Unidos dados suficientes para um melhor planejamento.

Os dados devem ser divulgados até segunda-feira, dia 8 de novembro, e um comunicado mais formal relacionado ao assunto também deve ser divulgado oficialmente no mesmo dia.

De acordo com o Departamento de Comércio do governo americano, a contínua escassez de semicondutores convenceu a instituição de que é necessário prever melhor a disponibilidade de semicondutores com base nos dados dos fabricantes de chips.

A instituição quer garantir que as peças estejam disponíveis dentro de prazos razoáveis ​​e não quer ficar sem informações em relação ao fornecimento de cada fabricante.

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