Curiosidade 29 Out
Depois de surpreender o mundo da tecnologia no ano passado apostando nos seus próprios chips, deixando de lado a Intel, novos relatos reforçam que a parceria entre a Apple e a gigante dos processadores está ainda mais distante de ser o que era.
Isso, pois segundo o site internacional The Information, a empresa de Cupertino estaria em forte desenvolvimento da segunda e terceira geração dos seus chipsets proprietários, de codinome Ibiza, Lobos e Palma – sendo o primeiro destes o sucessor direto do M1, que atualmente equipa o MacBook Air, o MacBook Pro de 13 Polegadas e o Mac Mini.
O sucessor do M1 deve contar com uma fabricação de semicondutores de 5nm, o que não deve trazer um ganho expressivo em performance e eficiência energética, e deve equipar uma nova geração de MacBook Air no ano que vem; já que vazamentos anteriores afirmaram que a Apple concluiu o processo de desenho do SoC em abril de 2021.
As coisas ficam mais interessantes, porém, para a geração de chips que devem estrear apenas em 2023. Segundo informações, os ainda inéditos “M” devem trazer um processo de manufatura de 3nm, com 40 núcleos de CPU, o que deve desbancar a atual configuração máxima do Mac Pro, que pode ser configurado com um Intel Xeon W de 28 núcleos.
No entanto, a parceria entre as empresas deve perdurar por mais algum tempo, já que vazamentos ao longo dos últimos meses indicam o lançamento de um Mac Pro com chipset Intel em 2022, com os processadores Xeon W-3300; indicando a coexistência de dois modelos semelhantes com plataformas diferentes no lineup da Maçã – assim como aconteceu com o MacBook Pro 13 durante algum tempo ao longo do último ano.
O fato é que a aliança entre Intel e Apple aparenta estar a cada dia mais perto de acabar. Afinal, a empresa de Cupertino tem surpreendido em performance e, mais que isso, economizado uma quantia considerável de dólares deixando AMD e Intel de fora dos seus computadores.
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