Software 12 Nov
Os planos da Intel, uma das maiores produtoras de chips do mundo, para aumentar a fabricação de wafers de silício, também conhecidos como semicondutores, teriam sido frustrados pelo governo dos Estados Unidos.
Segundo uma reportagem publicada pela Bloomberg, membros da administração Biden teriam desencorajado os executivos da Intel a realizarem investimentos na China para a expansão da produção dos componentes.
Fontes afirmaram que a Intel propôs usar uma fábrica em Chengdu, China, para fabricar wafers de silício. A produção poderia estar em pleno funcionamento no final de 2022, segundo a empresa, e assim ajudaria a aliviar a crise global de escassez de chips.
Porém, o governo dos EUA teria alegado questões de segurança nacional para convencer a empresa a desistir do negócio. Atualmente, a Casa Branca está debatendo se deve restringir certos investimentos estratégicos na China.
À Bloomberg, um representante da governo americano se recusou a comentar sobre transações ou investimentos específicos, mas afirmou que o governo está "muito focado em impedir que a China use tecnologias e investimentos dos EUA para desenvolver capacidades de ponta".
Já em um comunicado à Bloomberg, a Intel disse que continua aberta a outras soluções potenciais que possam ajudar a atender a alta demanda por componentes semicondutores essenciais na fabricação de diversos itens.
“Nosso foco está na expansão contínua significativa de nossas operações de fabricação de semicondutores existentes e em nossos planos de investir dezenas de bilhões de dólares em novas fábricas de fabricação de wafer nos EUA e na Europa”, diz um trecho da nota.
Após a suposta interferência do governo americano, fontes internas afirmaram que a Intel desistiu de todos os planos de produção na China. A contínua escassez tem afetado uma variedade de indústrias, incluindo os mercados de tecnologia e automotivo.
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