Na última quinta-feira (25) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) emitiu um comunicado esclarecendo algumas informações sobre os indicadores de mortalidade no país, levantamento que registrou um aumento na expectativa de vida dos brasileiros entre os anos de 2019 e 2020, período em que a pesquisa foi realizada.

Intitulada de "Tábuas Completas de Mortalidade para o Brasil 2020", o estudo realizado pelo órgão não considerou os efeitos que a pandemia causada pela Covid-19 causou entre os cidadãos e sistema de saúde, apontando para uma estimativa de vida ao nascer de 76,8 anos para a população como um todo, resultado que é superior se comparado ao mesmo período de 2019.

Apesar de não ter levado em consideração os efeitos da pandemia na última Tábua e tomar como base dados coletados em um censo realizado há mais de uma década, a instituição afirma no comunicado que os números referentes aos óbitos registrados no Brasil em decorrência do vírus podem ser acessados nas Estatísticas do Registro Civil, relatório que conta com informações coletadas em Cartórios de Registro Civil de Pessoas Naturais, Varas de Família etc.

Além da taxa de óbitos esse levantamento também abrange outros fatores essenciais para a manutenção do censo demográfico no Brasil, como mortalidade infantil, dados de nascidos vivos e óbitos como um todo. De acordo com o IBGE, essas estatísticas permitem "avaliar os efeitos da Pandemia na dinâmica demográfica, bem como será ferramenta fundamental para acompanhar as tendências da população para o futuro".

[...] As Tábuas para o Brasil, para o ano de 2020, retratam a projeção da mortalidade elaborada com dados de 2010, sem incorporar, portanto, os efeitos da pandemia de COVID-19 no aumento dos óbitos na população brasileira. Tais efeitos serão registrados quando da elaboração das novas Tábuas de Mortalidade com dados do próximo Censo Demográfico, a ser realizado em 2022, momento em que elas serão revistas, considerando-se uma estimativa mais precisa da população exposta ao risco de falecer, bem como os óbitos observados na última década."

IBGE

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