Economia e mercado 08 Dez
O Pix vem demonstrando resultados expressivos desde seu lançamento em novembro de 2020 e de lá para cá foi atualizado diversas vezes pelo Banco Central (BC) de modo a garantir uma melhor experiência aos usuários, mudanças que chegaram através da implementação de novidades e aprimoramentos na segurança do serviço.
Conforme explicou o Roberto Campos Neto, presidente do Bacen, a agenda do Pix em 2022 abrange importantes inovações para a plataforma, que deve receber novos recursos e expandir para além do Brasil. Embora tenha prometido futuros updates, o executivo não definiu um cronograma de lançamento.
Segundo o BC, a previsão é de que no próximo ano o Pix receba melhorias no sistema de pagamentos e ganhe suporte para transações internacionais e off-line, novidades que devem permitir que os usuários comprem em lojas estrangeiras, enviem dinheiro para fora do Brasil e paguem utilizando o recurso.
Apesar dos inúmeros avanços que devem chegar em 2022, o possibilidade de movimentações sem conexão com à Internet certamente é um dos pontos que mais levanta questionamentos à instituição, dado que atualmente tanto o TED/DOC quanto o Pix dependem de Internet para funcionarem.
A implementação do pagamento mesmo sem internet deve beneficiar especialmente os cidadãos que residem em regiões que não contam com suporte à rede móvel ou internet fixa, ampliando a democratização do Pix e permitindo que mais brasileiros tenham acesso ao serviço. O BC não informou como essa tecnologia irá funcionar.
Para 2022 também é esperado que o Banco Central anuncie o "Débito automático Pix', recurso semelhante aos pagamentos recorrentes de contas de consumo com saldo debitado da conta, mas que utilizará o método instantâneo para que o produto ou serviço seja pago mensalmente.
Você usa o Pix? Quais são suas expectativas para 2022? Conta pra gente, comente!
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