Android 14 Jan
A Meta voltou a ser alvo de críticas por supostamente coletar indevidamente informações pessoais dos usuários do Facebook através do sistema de anúncios criado pela desenvolvedora, acusação feita nesta semana pelas autoridades do Reino Unido e corroborada por relatos de outros órgãos mundiais.
O processo movido contra a empresa estipula uma multa no valor de £2,3 bilhões (17,3 bi) e deve afetar diretamente a atuação da rede social no país. Essa não é a primeira vez que a Meta responde na Justiça a imputação de violar a privacidade de seus usuários, mas certamente é um dos processos mais caros.
Para Liza Lovdahl-Gormsen, consultora sênior da Autoridade de Conduta Financeira da Grã-Bretanha (FCA, na sigla em inglês), a empresa lucrou bilhões de libras entre 2015 e 2019 através da coleta de dados pessoais de cerca de 44 milhões de usuários britânicos da rede social.
Segundo ela, a Meta — anteriormente chamada de Facebook Inc. — teria imposto as pessoas termos e condições de uso que extrapolaram a coleta padrão de informações pessoais pela empresa, focando em obter mais dados além daqueles necessários para a exibição de anúncios no Feed.
Ainda de acordo com a consultora da FDA, a coleta indevida ocorreu através da plataforma 'Facebook Pixel' criada para rastrear o comportamento dos usuários na comunidade — como páginas curtidas, publicações revelantes etc. — para estimar quais publicidades devem ser exibidas em cada perfil.
A Meta se defendeu das acusações e reiterou seu compromisso com a privacidade e ressalta que os usuários têm "controle significativo de quais informações elas compartilham nas plataformas da Meta e com quem”, reforçando que a transparência da empesa quanto os dados pessoais coletados.
Desenvolvedor: Facebook
Grátis - oferece compras no app
Tamanho: Varia de acordo com o dispositivo
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