03 Agosto 2023
Já vimos recentemente que o Bitcoin está enfrentando o pior início de ano desde 2012 e a criptomoeda segue em queda conforme previsto por Jay Hatfield, CEO da Infrastructure Capital Advisors. A queda no último mês foi de 36,35%, enquanto que seus principais concorrentes do gênero também registram desvalorização.
O Dogecoin caiu 33,46% enquanto que o Ethereum desvalorizou 47,44% somente em janeiro de 2022, números que estão desanimando cada vez mais os investidores do mercado de criptomoedas, que preveem quedas ainda mais acentuadas no decorrer deste ano.
Segundo o ArsTechnica, a perda de valor das criptomoedas está ocorrendo porque a Reserva Federal dos EUA (Fed) está aumentando as taxas sobre as transações deste mercado em até quatro vezes para financiar a economia dos Estados Unidos que está sendo seriamente prejudicada durante a pandemia de coronavírus.
Essa taxação adicional está fazendo com que diversos investidores mudem suas estratégias para o mercado de títulos do governo e ativos de baixo risco, que estão subindo novamente devido a nova política monetária dos EUA. Isto acaba criando um "efeito dominó", que torna o mercado de criptomoedas muito instável cada vez menos atraente para investidores.
Além do Fed, a Rússia tem uma grande participação nessa crise, pois o país é o terceiro maior mercado do mundo de criptomoedas, tendo movimentado US$ 5 bilhões em 2021, e agora o Banco Central Russo proibiu o comércio e mineração destes ativos em nome da soberania monetária, estabilidade financeira e bem-estar da população do país.
Sendo assim, estas mudanças tornam o futuro de moedas como Bitcoin, Ethereum, Dogecoin e demais criptomoedas cada vez mais incerto, o que por fim certamente aumentará a retração deste mercado em razão da liquidez em declínio.
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