Economia e mercado 14 Abr
A Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE) anunciou nesta quarta-feira (20) que criou uma equipe para estudar a padronização de tomadas de abastecimento dos carros elétricos, permitindo que todas as fabricantes produzam veículos com o mesmo tipo de entrada no mercado nacional, cuja popularidade aumenta em passos lentos.
Adalberto Maluf, presidente da ABVE, afirma que o grupo foi solicitado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), e deve elaborar um modelo único de conectores de energia para que as estações de recarga comportem todos os automóveis elétricos do Brasil. As pesquisas devem tomar forma ao longo deste ano.
Além de presidir a ABVE, Maluf é conselheiro da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) e diretor de marketing da BYD, fabricante chinesa de soluções e automóveis elétricos. O executivo afirma ter boas expectativas para esse segmento no Brasil, mas reforça que há espaço para aprimoramentos na autonomia dos veículos.
Dado que 80% das recargas acontecem na própria residência dos motoristas, segundo Henrique Antunes, diretor de vendas da BYD Brasil, a falta de estações de carregamento nas estradas brasileiras não é vista como um obstáculo para a ampla popularização dos modelos. Na visão da GM e Honda, o fator crucial é o preço dos carros.
A Renault apresentou o Kwid E-Tech ao Brasil no dia 14 de abril custando R$ 142.990, sendo o carro elétrico “mais barato” do país. Essa faixa de preço elevada, por outro lado, deve se equalizar aos veículos movidos a combustível nos próximos anos ao passo que o mercado se expande e novas tecnologias são agregadas.
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